A DEUSEUROPA...

Falar das competições europeias trás um sabor amargo, porque ainda restava uma esperança que as equipas portuguesas se mantivessem na fase seguinte de cada competição.
Os resultados não foram os melhores:

FC PORTO 1-1 A. VIENA
Com este resultado o campeão nacional ficou quase de fora da fase seguinte da Champions, onde só uma vitória podia deixar o FC Porto com esperança do mesmo. Só um 'milagre' (o empate ou derrota do Zenit em Viena e uma vitória do Porto em Madrid) deixará os portistas continuar em prova.

ANDERLECH 2-3 BENFICA
A vitória do Benfica na Bélgica, não deixou os encarnados totalmente de fora, mas a desvantagem (mesmo com os mesmos pontos) e ser obrigado a vencer o PSG na Luz, deixa o Olympiakos quase lá, se vencer em casa o Anderlech. Ficaremos à espera de dois milagres...

Na Liga Europa, 3 empates, menos mal o resultado, mas como só quase o Guimarães teria hipotses de vencesse, o que resulta desta participação foi a experiência adquirida, ao Estoril e P.Ferreira.

RIJEKA 1-1 V.GUIMARÃES
SEVILHA 1-1 ESTORIL
P.FERREIRA 0-0 FIORENTINA

JORNADA 10: A SORTE GRANDE E A APRÓXIMAÇÃO

Uma jornada com resultados inesperados mexeu um pouco com a tabela.
O líder FC Porto cedeu um empate em casa 1-1 com o Nacional e as vitórias dos perseguidores Sporting e Benfica deixou-o apenas a um escasso ponto.
A vitória de o Estoril em Vila do Conde 0-2, colocou os canarinhos na 4ª posição,igualando o Gil Vicente que perdeu na Madeira com o Marítimo,3-2.

Benfica: um golo de Matic, selou uma vitória escassa dos encarnados, perante a desilusão Sp.Braga (5 derrotas seguidas). Um jogo em que o Benfica teve várias chances para marcar, mesmo sem o ausente Cardozo (lesionado).
FC Porto: ceder um empate em casa não é normal a uma equipa que prima por fazer questão de ganhar sempre!  Jackson Martinez continua a facturar...
O Nacional marcou no momento em que tudo esperava que a vitória era certa, deixou pouca margem para recuperação.
Sporting: Uma vitória tirada a ferros, nos últimos minutos de jogo. Slimani está a tornar-se a arma secreta de Jardim, na falta dos golos de Montero. Um jogo lento, desinteressante, mas o pressing final leonino justificou a vitória em Guimarães.

RONALDO, O GRANDE VIKING LUSITANO!!!

SUÉCIA 2 - 3 PORTUGAL 

ibrainmovic 2  c.ronaldo 3

Soberbo,enorme, fantástico.

Quando resumida, a exibição de Cristinado Ronaldo. Não foi só Ronaldo que esteve no jogo, ele de facto foi o destaque ao fazer os golos de Portugal, mas teve uma equipa por trás que o ajudou a ter esse destaque.

Os golos de Ronaldo, são um hino ao futebol, assim como os passes de quem o serviu na perfeição, para que nada mais do que três obras prima, saírem dos pés emaculados do melhor jogador do mundo.

Quanto ao jogo foi simples de ver que a Suécia não pareceu interessada ir logo em busca do golo que anula-se a vantagem portuguesa.

Se calhar porque já temiam e sabiam que ao avançar no terreno teriam grandes dificuldades em travar a velocidade lusa.

Assim, Portugal soube analisar a primeira acção sueca, ou não acção e começou a comandar o jogo de modo a tentar 'matar' a eliminatória com um golo. 

Foram inumeras as tentattivas, inumeras as vontades portuguesas em decidir rápido a viagem ao Brasil.

É quase inacreditável, que o primeiro remate perigoso à baliza de Patrício, fosse só aos 41 minutos.

Os suecos foram demasiado receosos e afinal era estratégia de dar tudo por tudo no 2º tempo.

Foi o que realmente aconteceu, Portugal estava confortavelmente em vantagem, aceitou a natural pressão sueca.

Então Patrício mostrou-se, uma defesa fantástica aos 48 minutos.

Portugal aproveitou o avanço sueco e começou o festival Ronaldo.

Brilhante na desmarcação, brilhante o passe de Moutinho entre a defesa sueca, depois foi só Ronaldo pegar na bola e dar o 0-1, um belo golo.Portugal dera um passo de gigante rumo ao mundial com o pé de Ronaldo.

Os suecos, despertaram finalmente e orgulhosos, na vã esperança de pelo menos vencer o jogo, deram a volta ao resultado.

Um canto, colocou a bola na cabeça de Ibrahimovic, que quase sem se mexer marcou para a Suécia.

Uma falha de marcação (mais activa) deu essa chance ao 'deus' sueco. 

Não durou muito o 2º, um livre à entrada da área portuguesa, (a jogada é sequência de uma falta inversa no meio campo), foi Ibrahímovic a marca-lo, uma bomba que atravessou a barreira e bateu Patrício.

O 2-1 devolveu a esperança aos suecos com 20 minutos por jogar tudo ainda era possível...

Ficou a ideia que o tal duelo (Ronaldo-Ibra) adiado estava em marcha ...

Assim foi, mais um contrataque letal de Ronaldo, um passe fantástico de Hugo Almeida, isolou-se dominou a bola como ninguém, escolheu o sitio certo e fez o 2-2.

Um balde de calor latino, no frio gelado sueco, um sonho desfeito, pelo viking lusitano.

O festival não se ficou por aqui, parece que a agulha estava acertada, os passes eram milimetricos e o destino (além do Brasil) era Ronaldo, o endiabrado.

Moutinho repetiu a dose, descreveu um arco com a bola por entre a defesa sueca, Ronaldo recepcionou, entrou na área, contornou Isaksson e fez um hattrick histórico, 2-3.

É disto que o povo gosta, é deste futebol espectáculo, é de momentos destes que cada espera ver num jogo, seja qual for a cor da camisola que apoia.

Ronaldo é isto, uma capacidade fantástica de querer sempre mais e melhor e muita, muita qualidade.

Ronaldo, ainda teve nos pés por mais vezes a chance de fazer fourtrick, fivetrick, estava imparável ...

Uma vitória memorável, Portugal foi melhor, muito melhor que a Suécia, não foi só Ronaldo, foi um equipa unida por um objectivo.
O Mundial sem Portugal e sem Ronaldo, não seria a mesma coisa....

Uma nota: para a falta de respeito dos suecos pelo hino nacional português, assobiaram o tempo todo.

ANTEVISÃO DO PLAYOFF...

Não é costume antecipar prognósticos e ante visões de jogos, mas acho que se justifica....
É apenas uma opinião de quem perante o primeiro jogo acredita que o mundial está tão próximo.
Para isso, a atitude tem de ser a mesma, a vontade, a concentração e a eficácia ser bem melhor.
Para mim o objectivo principal seria marcar, marcar seria minimizar as possibilidades suecas quase a zero.
Não só a vantagem seria maior como minimizava o efeito psicológico, a possível força mental nórdica.
Aumentava a nossa auto estima e a capacidade de concentração teria de ser dobrada.
A gestão de uma vantagem, por vezes tem tendência ao relaxe, mas ajudado pela componente táctica, pode minimizar em muito a reacção adversária.
Se conseguirmos marcar primeiro, o meio campo devia alterar para 2 trincos (ex-M.Veloso/ William Carvalho) subtraindo um dos avançados jogando com 2 em cunha Cristiano e outro.
Um 4-2-2-2. Um hexágono, quase perfeito,com entre ajuda entre todos, ocupando os quase todos os espaços, minimizando a acção adversária.
Somos bons a ter a bola, no primeiro jogo a bola teve em nossa posse em média 63%, temos de manter essa capacidade, mesmo perante a prevísivel pressão sueca.
Não marcando, a gestão da vantagem é mais difícil, sabemos que a Suécia vai pressionar ao máximo, tentar ter a bola o máximo, para ter mais possibilidade e probabilidade para marcar.
Estou convicto que o objectivo passa por marcar lá e depois do que a Suécia mostrou na Luz, se a nossa eficácia for melhor ainda ganhamos o jogo.
Boa sorte, Portugal, apoio não falta, o calor latino derreterá o gelo nórdico.

Nos outros playoffs:

A vitória da Úcrania 2-0 à França reduz as possibilidades gaulesas quase ao impossível.
Como no futebol não há impossíveis e por vezes existem ajudas extra futebol...com a França tudo pode acontecer. Creio que os Ucranianos não vão perder a oportunidade de estar no seu 2º mundial,depois de ter chegado aos quartos de final em 2006, na Alemanha.
Na Grécia, os da casa deram um passo de gigante, 3-1, perante a Roménia,deixando os romenos com fracas possibilidades de ultrapassar esta desvantagem...
A Islândia cedeu um empate em casa 0-0 com a Croácia, ficando tudo em aberto, para o jogo de Zagreb, embora os Croatas tenham a hipotética vantagem de jogar em casa, a Islândia pode ser a surpresa da prova.

PORTUGAL: MERGULHO NO BÁLTICO

PORTUGAL 1 - 0 SUÉCIA 

                                                      c.ronaldo       

O que dizer de um jogo de sentido único, com uns rasgos perigosos dos 'vikings' (muito escassos), de uma pressão quase constante à baliza sueca?

Portugal fez um bom jogo, anulou as iniciativas do adversário, faltou mais eficácia na finalização.

A Suécia jogou na expectativa, depois foi aos poucos tentando libertar-se da pressão lusitana, a jogar fora precauções e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

Quem esperava um duelo Ronaldo-Ibra, enganou-se, porque só o português procurou mostrar  ser o melhor do mundo pode fazer a diferença. E fez, acabou por fazer, ao fim de tanta insistência, onde a ansiedade de fazer bem por vezes atrapalhou a trajectória da bola.

Portugal mostrou ser superior, mas insistiu demasiado em lances de bolas altas, cruzamentos que as 'torres' suecas  afastavam facilmente.

Portugal usava as alas como arma, J.Pereira e Coêntrão foram muito activos, ajudados pelo estratega Moutinho e o cautelista Meireles, deixando M.Veloso em missões mais defensivas.

Portugal, foi um todo, foi uma equipa, foi só uma vontade, como se fosse só um elemento a jogar contra a Suécia inteira.

Não lhe faltou, garra e determinação, um Portugal que à muito não aparecia, um Portugal que se caracteriza pela voluntariedade do seu povo e pelo desenrasque à última da hora.

Tivemos um 'uno' e Cristiano, que tudo fez na sua exacerbada vontade de marcar, de mostrar que resolve.

Quando Portugal marcou, tinha de ser Cristiano, que 'mergulhou' no báltico sueco, como peixe em água gelada, um cruzamento perfeito de M.Veloso, a que Cristiano correspondeu de cabeça...

Nos minutos restantes, Cristiano voltou de cabeça a 'quase' garantir o resultado mais justo, mas a bola beijou a barra, pelo amor ao jogo.

O resultado é escasso, é pouco para irem mais à vontade, mas ainda bem que assim é, porque somos relaxados demais quando a margem é muita. 

Assim, tem de estar mais atentos, e tentar marcar lá dará margem de manobra para gerir a eliminatória nos 90 minutos restantes.

Falta falar de Rui Patrício, que afastou o 'fantasma' da taça, 'in loco', a mostrar serviço nos momentos aflitivos.

Falta falar da Luz, do ambiente fantástico, da coreografia da bandeira nas bancadas, de tudo o que uma noite de futebol precisa, para apoiar a selecção e dos suecos, aquela mancha amarela no meio do verde vermelho.

Até breve, no frio báltico, que só o calor do sul da Europa derrete ...

TAÇA NA LUZ: CARDO..SE TRIPLA, E LUISÃO D' ORO!

BENFICA  4 - 3 (a.p.) SPORTING

cardozo 3, luisão /capel, mauricio,slimani

Um grande jogo na Luz. Digno de ser uma final antecipada.

Uma primeira parte resumida a uma grande eficácia de Cardozo. O avançado benfiquista esteve brilhante, fez um hattrick, quando as oportunidades foram escassas para ambos os lados. 

Um livre em que a barreira leonina ao saltar permitiu um remate rasteiro (1º), um cabeceamento isolado com tempo para escolher onde colocar a bola (2º), um remate bem medido e com força após corte insuficiente da defesa leonina.

O Sporting empatou (1-1) na melhor jogada da primeira metade, um cruzamento de Wilson Eduardo na medida certa para Capel aparecer ao segundo poste a finalizar com um tiraço!

Resumido, o jogo pairou pelo meio campo, com as equipas encaixadas uma na outra sem muito espaço de manobra.

Embora ficasse a ideia de um Benfica superior, o Sporting nunca deixou de tentar criar situações de vantagem numérica para desequilibrar.

O 3-1 ao intervalo, era mérito de um só homem, o perigoso Cardozo.

No 2º tempo, o jogo passou mais pelo lado leonino, o Sporting tinha de fazer pela vida, era importante ter a bola para construir jogadas que o levassem ao empate.
Adrien rematou forte para boa defesa de Artur e na sequência do canto Mauricio reduziu, 3-2, de cabeça,  um golo que se ajustava mais à exibição actual leonina,

Os leões relançam o jogo a meia hora do fim, fica a expectativa em saber se consegue adiar uma derrota quase certa no pensamento benfiquista.
O jogo volta a disputar.se a meio campo, o avanço leonino permite mais espaços, Matic avança mais no terreno, deixando Enzo em posição mais defensiva e começa Gaitan a aparecer mais.
O Sporting tem mais bola,mas o Benfica aproveita para contra ataques, o avanço leonino. Jardim tinha feito entrar Carrillo (saiu Wilson Eduardo)e mais tarde Slimani (saiu André Martins) Jesus aposta em Ivan Cavaleiro saindo o lesionado Ruben Amorim.
Pelos  minutos 80, o jogo fica frenético, livre de Gaítan, Markovic desvia de cabeça à barra. Minuto seguinte, Cardozo isola-se e Patrício defende excelentemente.
Minuto seguinte, Slimani isolado remata ao poste....jogo em alta rotação de emoções.
Parecia não querer acabar, estava intenso, dinâmico, emocionante um lado ou outro podia virar o destino do jogo.
Um livre, ao minuto 92, a favor do Sporting, adiou por mais meia hora o jogo.
Adrien marcou direitinho à cabeça de Slimani que fez o empate, um 3-3 merecido pela luta leonina.

Prolongamento

Um golo, apenas um golo, iria pender a balança para qualquer dos lados.
O Sporting entrou bem no prolongamento, William Carvalho rematou fraco para Artur defender.
Jesus aposta em Lima, o jogo está aberto a surpresas.
Um lançamento longo do lateral, Sílvio cria confusão, na área leonina, ninguém acerta o corte, Rojo 'abraça' Luisão que ao cair joga a bola de cabeça, Patrício desatento deixa a bola passar entre as pernas...reclama-se penalti..mas a bola entra e só Luisão vê o golo! 4-3, para o Benfica!
Um estranha forma de marcar, onde Patrício não esteve bem, a sorte sorriu aos benfiquistas.
Empolgou-se o Benfica, Ivan volta a por à prova Patrício num remate de longe.
Muda-se de campo, mas as vontades continuam...o Sporting a tentar sempre, o Benfica no contra golpe.
Ataque dos leões, Mané centra à queima e André Almeida evita a bola chegar ao destino com o braço direito, penalti por marcar...
Minuto seguinte, Monteiro escapa-se na direita, cruza para Slimani falhar de cabeça um golo que parecia certo...
Depois teve Benfica em acção, Lima isola Ivan na cara de Patrício, remata para defesa repentina, no seguimento atrasa para André Gomes atirar ao poste.
O Sporting não desistia e Monteiro descaído na direita, isolado por Slimani, rematou com perigo mas Artur defendeu a ultima chance leonina.
O Benfica segue em frente na taça, num jogo fantástico, onde a estrelinha brilhou em tons avermelhados.
Destaque para o hattrick de Cardozo, uma eficácia letal e um golo surrealista de Luisão afrangalhado por Patrício...
O futebol agradece quando existem estes jogos...

LIGA EUROPA: PORTUGUESES QUASE DE FORA..

Não correu bem esta jornada europeia para as equipas nacionais.
Um empate (Estoril) e duas derrotas (Guimarães, P.Ferreira) deixaram o destino marcado na Liga Europa.
O Paços de Ferreira perdeu fora, 2-0 com o Dnipro e ficou arredado da competição, apenas terá de cumprir calendário os 2 jogos em falta. É o último do seu grupo.
O Estoril empatou em casa com os alemães do Friburgo, 0-0. Um resultado nada animador, depois de tantas oportunidades perdidas. O Estoril tem tido prestações razoáveis para uma estreia nestas andanças europeias, os resultados é que não mostram as exibições.
O Estoril está em último lugar do seu grupo, com uma secreta esperança, se vencer os dois jogos restantes.
O V.Guimarães ainda mantem a possibilidade de passar à fase seguinte, apesar da derrota em casa nos últimos minutos do jogo (será sina?) com o Bétis, 0-1.
Para isso acontecer terá de vencer os jogos restantes, na Croácia com o Rijeka e em casa com o Lyon.
Uma tarefa dificil, mas não impossivel, se a vontade se transformar em golos...

CHAMPIONS: BENFICA E FC PORTO SORTES QUASE IGUAIS

Da Grécia,  veio uma derrota Benfiquista.
Um sabor bem amargo, perante um jogo de sentido único à baliza de Roberto, o 'grego'.
O tal Roberto, que na Luz, deu uma esperança, ao 'frangalhar' num cruzamento...oferecendo o empate a Cardozo.
O tal Roberto que na Luz, era o 'vilão', o dono do 'galinheiro', um guarda redes sem nível e que tinha custado uma pipa de massa.
O tal Roberto, deu uma lição, de como nos dias certos é que se mostra a qualidade, com alguma sorte à mistura, mas o Roberto foi muito maior que a sua própria baliza!
O Benfica fez um bom jogo, mas falhou em duas situações, no golo grego e na falta de eficácia.
Há jogos assim, por muito que se tente, alguém está sempre no caminho.
O Olympiakos pouco fez por merecer a vitória, agradecendo a Roberto a sua elasticidade e a uns rasgos (muito poucos) de Dominguez entrado na 2ª parte e ao golo de Manolas, perante um Benfica que sempre fez por marcar.
O Benfica fica quase arredado (só um milagre) de continuar na Champions, mas a liga Europa é já ali!

O FC Porto continua fiel aos seus princípios, isto é, joga para vencer.
Tudo começa por pressionar alto o adversário, não deixando o Zenit tentar começar a jogar.
Quem fala do Zenit, fala de Hulk, o motor 'russo', que não incomodou tanto como no Dragão.
O FC Porto fez um jogo muito equilibrado, pela certa, sempre espreitando um oportunidade que surgiu pela meia hora. Lucho correspondeu de cabeça, a um centro milimetrico de Danilo e fez o 0-1, um prémio para a boa exibição portista.
O Zenit reagiu, veio mais afoito, mais audaz, mas foi um deslize portista que 'ofereceu' o empate ao russos.
Hulk aproveitou uma má coordenação entre Helton e Alexsandro, para se antecipar e marcar o golo.
Um empate contra o desenrolar do jogo, o FC Porto não teve tempo para respirar a vantagem.
A 2º parte veio mostrar um F C Porto menos pressionante e um Zenit mais solto.
O jogo equilibrou-se mais, com os russos tentando mostrar serviço, os portistas vacilaram, nos pequenos detalhes era o Porto que falhava mais.
A pressão virou de campo e 'obrigou' Otamendi a fazer penalti, fazer um corte de braços abertos presume intenção de corte faltoso.
Hulk estava  preparado para bisar, mas Helton opôs-se bem a um remate fraco e denunciado.
O Zenit manteve uma toada ofensiva, mais ainda depois da entrada de Arshavin, o FC Porto não estava a ser o mesmo....
O jogo deixou a ideia que o Zenit recuperou a imagem equilibrando o jogo, e o bom FC Porto do 1º tempo foi incapaz de sair vencedor da Rússia.
O FC Porto fica só a um ponto do Zenit, mas já não depende de si para continuar na Champions...

A PRÓXIMIDADE...

O resultado do FC Porto no restelo , um empate 1-1, tornou possivel a proximidade de Benfica (que já tinha ganho em Coimbra) e do Sporting que venceu em casa o Marítmo por 3-2.

No restelo, houve um jogo bem equilibrado com os da casa a mostrar o que o Belenenses pode fazer a quem o visita.
O FC Porto não conseguiu manter e aumentar a vantagem escassa, que Mangala deu de cabeça pela meia hora.
Mangala esteve no bom e mau momento, ao deixar passar a bola, três minutos depois, para João Pedro fazer o empate.
Viu-se um Belenenses trabalhador e combativo, um FC Porto mais limitado em ideias, mas não deixou de criar oportunidades que os guardiões souberam anular.
O FC Porto pareceu em gestão de esforço para a Champions, o Belenenses fez o que pode para minimizar possíveis desníveis e conseguiu.

Em Alvalade, um jogo quase frenético, não pelas movimentações, mas pelas emoções do jogo.
O Sporting esteve aquém do habitual  até Capel fazer 1-0. O espanhol acreditou no remate de longe e fez um belo golo pela meia hora.
O Marítimo, que já tinha assustado Patrício, não demorou a empatar. Ruben Ferreira fez um livre perfeito.
O tempo restante, o equilíbrio quebrou-se quando Heldon, fez de penalti (estranho) o 1-2, para os madeirenses.
Na 2º parte , o Sporting veio para mudar as coisas, mais atitude mais dinâmica, mais Capel...
L.Jardim aposta em Slimani e bastou  2 minutos para a aposta estar ganha.
Capel centrou na perfeição e o argelino, de cabeça faz o empate esperado.
O Sporting estava por cima do jogo, incentivado pelos adeptos, encostava o Marítimo, mas só uma falta na área (desnecessária) sobre Montero ditou o resultado.
Adrien marcou o penalti, 3-2, emoções ao rubro...
Mesmo com 10 (expulsão de João Diogo) os madeirenses, assustaram Patrício, que mostra seu valor nos momentos chave.
Slimani ainda teve nos pés o 4-2, mas incrivelmente falhou de baliza aberta.
Uma importante vitória Sportinguista, a proximidade ao líder reduz-se para 3 pontos a par do Benfica...

BENFICA: TESTE - APROVADO

ACADÉMICA 0 - 3 BENFICA

                                                                           (cardozo, marcelo p.b.,markovic)

O que aparentemente parece difícil, pode tornar-se mais fácil.

O futebol tem estas coisas maravilhosas que em poucos minutos tudo muda.

Foi o que aconteceu em Coimbra. O Benfica fez grande parte do primeiro tempo com um futebol incaracteristico, perante uma Académica cuidadosa a espreitar avanços.

Bastaram 2 minutos, para que tudo tivesse outro rumo. Cardoso, sempre ele, conseguiu rematar de longe e surpreender Ricardo, numa boa jogada de tabelas curtas.

A vencer, o Benfica foi mais ofensivo, quase sempre com Gaitan a comandar e o mais inconformado.

Cardozo voltou a incomodar, saltando com dois defesas 'estudantes' e a bola seguiu na direcção das redes ao bater inadvertidamente na cabeça de Marcelo.

Um resultado mais confortável, para tão pouco Benfica...

A Académica parece que acordou, duma inércia cautelosa demais e finalmente incomodou Artur, sem que o resultado mudasse até ao intervalo.

Vontade não faltou aos da casa, para tentar minimizar os estragos.

A Académica foi mais ofensiva, o Benfica mais cauteloso e contido, mais preocupado em fazer rodar a bola (ganhar tempo).

O jogo tornou-se um acumular de passes errados a meio campo, muita bola alta...pouca aventura.

Jesus aposta em Markovic, e quase de seguida era aposta ganha, boa jogada individual mas sem finalização.

O passar do tempo, deixava a ideia de um Benfica satisfeito, confortável e a gerir o resultado.

A Académica ia tentando, penetrar num numeroso espaço ocupado pelas camisolas vermelhas.

Já perto do fim, Ruben Amorim (entrado aos 75') isola Markovic que de primeira faz um lindo chapéu a Ricardo e fecha a conta do jogo.

Uma vitória importante para o Benfica, um animo extra para a viagem à Grécia para a Champions.