LIGA EUROPA: SCP- UM NULO ENGANADOR

SPORTING 0-0 WOLFSBURGO

Não se sabia o que poderia dar um jogo em que a desvantagem era difícil de reverter.

No entanto, o que restava era tentar.

O Sporting fê-lo com dignidade, com um futebol de nível, com vontade e atitude.

Sentiu-se a diferença com William em campo, o Sporting rejuvenesce, a troca 'forçada' de Jefferson, não fez grande diferença, Jonathan portou-se lindamente e Tanaka de inicio foi meia surpresa.

Assim, tivemos um Sporting acutilante, decidido, uns alemães expectantes e com algum receio.

Uma primeira parte na tentativa de fazer o mais rápido possível um golo, para depois tentar com mais empenho empatar a eliminatória.

Só que do outro lado, esteve um jogador que cumpriu a sua missão em pleno; Diego Benaglio!

Foi só o melhor em campo, anulou todas as tentativas de Tanaka e comp&.

Um guarda redes muito maduro, com o timming certo de saída, sempre atento às movimentações dos avançados e voador...

A defesa ao remate de William é uma imagem inesquecível para qualquer pessoa que ame o futebol.

Assim, a pouca sorte esteve do lado errado nesta noite, já que também os postes serviram para enganar quem já gritava golo.

O Wolfsburgo, veio para gerir a vantagem e espreitar esticar-se. O Sporting fez muito bem e logo pressão quando não tinha a bola, isso deixou os alemães com pouca margem de manobra.

Só lá pela meia hora, o cansaço leonino permitiu algum esticanço alemão.

Patrício foi um espectador com pouca intervenção ...

Sem golos na  primeira metade, o Sporting embalou-se mais na frente, fez subir a defesa e jogou quase sempre no meio campo adversário.

Marco Silva aposta em Slimani,aos 60 minutos, recua João Mário à saída de Adrian...

Ficam duas referencias no meio do ataque e o perigo ronda a baliza dos lobos.

O avanço do Sporting ia permitindo tentativas de contra ataque rápido que Tobias (excelente exibição)  ou Paulo Oliveira resolviam.

Na frente, pressão, bom jogo e Tanaka sempre activo...

A entrada de Mané e Monteiro, foi a aposta total num golo que fosse mola para  um outro...

O Wolfsburgo foi aguentando, De Bruyne ainda mandou uma no poste de Patrício, assustou mas não melindrou o leão.

Benaglio continuou gigante, quando o Sporting tudo fez para marcar.

Um resultado enganador, para a qualidade do jogo, das várias oportunidades leoninas (bastantes) uma ou outra dos lobos. O Sporting saiu da Europa orgulhoso, belo jogo, faltaram os tais golos....

BENFICA: DO SUSTO AO ALÍVIO

MOREIRENSE 1-3 BENFICA 

joão  pedro luisão,eliseu,jonas

Há um Benfica diferente em cada parte.

Um Benfica ansioso para marcar cedo e descansar, coisa que não conseguiu e isso atrapalhou as contas e as mentes encarnadas.

Uma bola ao poste e na barra, oportunidades não faltaram a Lima e comp&.

Porém, o Moreirense espreitou a baliza de Artur, equilibrou e baralhou o jogo confuso que o Benfica apresentava e marcou num contra ataque que João Pedro concluiu com um remate bem colocado.

A surpresa do 1-0, deixou o Benfica arrastar o jogo para o intervalo que estava próximo.

No regresso, o Benfica tentou reverter a situação, ainda durou porque o Moreirense bem organizado não deixava.

Uma jogada de Salvio,tornou as coisas fáceis, simula uma queda na área, a bola rola para fora. 

Do canto fictício, Luisão surge no alto a cabecear para as redes. O esperado empate,causa polémica, André Simões é expulso por palavras (feias??), e arrasta consigo os protesto do seu treinador e de Jorge Jesus também expulso.

A equipa da casa fechou-se, na insistência benfiquista, Eliseu de longe, põe o Benfica na frente, Marafona ficou mal na fotografia.

Foram 15 minutos, que o Benfica aproveitou em pleno, a desorientação adversária, para voltar a marcar. Jonas só teve de empurrar, uma jogada na pequena área.

Assim, o Benfica venceu o que parecia mais dificil, contornou o 1-0 aproveitando  a confusão que o jogo lhe ofereceu. Depois do terceiro golo geriu o tempo e a equipa. 

LIGA EUROPA: BAS DO'I'ST , O CARRASCO !

WOLFSBURGO 2-0 SPORTING

bas dost 2

Um jogo que se previa difícil, acabou por sê-lo, mais por falta de eficácia leonina e por 'excesso' da mesma dos lobos alemães.

Certo é que foi uma derrota, e uma difícil tarefa de virar em Lisboa.

O Sporting entrou bem no jogo, com o esquema habitual (Rosel por William-castigado) a única diferença, e se calhar fez toda a diferença.

Sem William, o Sporting parecia amputado de razão e confiança, parece num receio permanente.

No entanto trabalhou para marcar, quando o Wolfsburgo ainda tentava perceber as marcações leoninas. 

Patrício defendeu remate de De Bruyne, aos 15.

Carrillo falhou por pouco, aos 33.

Um lance de Vieirinha, bola na mão, mão na bola, pareceu penalti ficou por marcar aos 45 minutos.

Não marcou até ao intervalo e o nulo era melhor que desvantagem.

Sentia-se alguns tremeliques na defesa leonina, que se confirmaram logo no 1º minuto do 2º tempo.

Perda de bola, que Naldo aproveitou rapidamente,  desmarcando Dost rematando à entrada da área para fazer 1-0.

Um recomeço a tremer, o golo confirmou desorientação..

Os lobos ganharam força, animo e obrigam Patrício a trabalho forçado.

Cheirava a golo alemão, um bom cruzamento de De Bruyne, atravessa toda a área leonina e um bis para Bas Dost, apareceu a marcar ao 2º poste por trás de Paulo Oliveira.

Ainda com tempo para reagir o Sporting teve um lance de João Mário de cabeça ao lado.

O Sporting não conseguiu marcar e deixar um melhor esperança para o jogo em Alvalade.

Uma tarefa difícil, mas não impossível, só uma noite brilhante dará a passagem dos leões.

CHAMPIONS: FCP A MEIO CAMINHO

BASILEIA 1-1 FC PORTO

derlis danilo (pen)

De volta a champions, o FC Porto fez um resultado positivo em Basileia.

Um empate, que tem sabor a vitória, já que esteve a perder, 1-0, no único remate à baliza de Fabiano.

Derlis isolou

Dominar, pode ter muitas interpretações. O FC Porto teve a bola a maior parte do tempo, mas nem sempre a fazia chegar com perigo perto da baliza suíça.

Mesmo assim, e principalmente, no 2º tempo, os portistas foram mais incisivos, acutilantes e as alterações vieram dar mais animo ao ataque portista.

A entrada de Quaresma por Brahimi (cansado)  e Ruben Neves por Olivier (lesionado) trouxe ajustamentos capazes promover um ataque mais perigoso.

Jackson começou a aparecer mais, destaque para um mini chapéu que saiu alto demais.

Tello também fez o guardião trabalhar, boa defesa para canto.

Assim o FC Porto, marcou, um golo bem anulado pelo arbitro. Quando Casimiro chuta 2 elementos portistas estavam em posição irregular, tapando a visibilidade ao guarda redes suíço.

O jogo só tinha um sentido, o Basileia foi aguentando a pressão portista até poder, mas um penalti veio repor alguma justiça ao resultado.

O central Samuel ao tentar anular um cruzamento de Danilo em carrinho a bola  travou a bola com o braço.Danilo foi o marcador do empate, remate forte e colocado.

O FC Porto não perdeu o embalo, sentiu que podia vencer, um Basileia muito retraído, pouco expressivo, muito condicionado a um objectivo.

Fabiano foi um espectador dos colegas, pouco foi incomodado, assistindo a uma vontade expressa e única  equipa empenhada em vencer.

Não o conseguiu, mas deixou a imagem positiva de vontade e de ser superior ao Basileia, mas no futebol nunca se sabe...no Dragão está em vantagem!

BENFICA: UMA PIZZIARIA AMBULANTE

BENFICA 3-0 V.SETÚBAL 

                                             jardel,lima 2  

Repetiu-se a dose da partida para a taça da liga. Mesmo resultado, mais ou menos a mesma atitude.

Um jogo a eliminar requer mais empenho, no entanto o Benfica joga quase sempre para marcar cedo e assim 'descansar'  o resto do tempo.

Um objectivo cumprido, Jardel marcou aos 9 minutos, cabeçada mordaz a canto de Pizzi, o Benfica distribuiu o esforço ao rodar a bola pela equipa sem que o Setúbal quase não lhe tocasse.

Antes do golo benfiquista, Jardel parece derrubar Rambé, não entendeu assim o juiz da partida.

O Benfica fez uma exibição tranquila, naquele jeito de sempre querer mais, mas os sadinos bem organizados não deixaram espaços.

Procurou-se desequilíbrios, diagonais curtas e longas, sempre com Pizzi com o fornecedor de destaque.  Pizzi, quase dono do campo, do jogo, exibição de encher o olho.

Assim os alas, John e Salvio alimentavam Jonas e Lima, as oportunidades iam surgindo.

O Setúbal tentava sair do colete de forças que os encarnados obrigaram, um botão aqui e ali de longe rematavam para presa fácil de Artur.

O Benfica, fez por descansar mais, isso passava por marcar outro.

Ola John, desmarcou-se na esquerda, empurra um defesa do seu caminho (falta sem dúvidas!) serve Lima na pequena área e uma bomba faz o 2-0.

Para acabar a 1ª parte não podia ser melhor...

O jogo parecia ganho, o Benfica relaxou, 'deu' espaço ao Setúbal que equilibrou o jogo porém sem criar perigo.

O Benfica bastava acelerar um pouco, cheirava a golo...

Então, a 20 minutos do fim, Salvio recupera uma bola perdida, entra na direita e serve Lima para um golo crocodilo, rasteirinho e de cabeça...

Se duvidas houvesse (não havia) tudo ficou claro, a folgada vitória a um Vitória folgado, incompleto, porque só a vontade não chega, falta arte e engenho...

                                         

SPORTING: A FONTE QUE O RUI SECOU...

BELENENSES 1-1 SPORTING 

rui fonte               mané

Perante um dilúvio natural (não parou de chover), só outro diluvio, a derrota, afastaria o Sporting dum suposto título.

Não foi uma derrota, mas um empate terá o mesmo impacto se o Benfica vencer o Setúbal.

O jogo pareceu um passar do  tempo, onde a iniciativa teve quase sempre do lado leonino, mas sem resultados práticos do mesmo.

Perder duas chances de inicio, pareceu desmotivar um Sporting que teve grandes dificuldades em penetrar na recuada equipa belenense. 

O jogo pareceu rolar, mesmo com chuva intensa, o Belenenses procurou contrariar o domínio (consentido?) leonino, entre mudanças de velocidade e ganhos de bola.

O Sporting lutou contra uma equipa bem organizada, cumpridores de uma missão especifica, não deixar os leões e se possível...um se...bem distante da sua vontade.

Quando o Belenenses percebeu que poderia ser, com insistência, mais perigoso, deixou o Sporting mais receoso.

Um jogo tão enrolado, a bola incomodada quase tanto como a chuva que caía, poucas foram as chances de um lado e outro. Montero isolado falhou, e um remate de Miguel Rosa perigoso foram as referencias da 1ª parte.

Tanaka e Mané eram as mudanças ao intervalo, as apostas leoninas.

Patrício, ameaçou o deslize, ao não segurar uma bola que lhe passou entre as pernas e quase marcou de calcanhar...seria um prenúncio?!

Com o Sporting a dominar, a bola rodava, mas faltava aquela fibra, vontade de vencer e soluções.

Algo faltava aos leões, o Belenenses tinha percebido que com mais atrevimento talvez conseguisse alem de um empate.

Foi tentando a espaços, subir e enganar o adiantamento leonino.

A 20 minutos do fim, Patrício confirma o susto inicial.

Lançamento longo, Paulo Oliveira deixa a bola para Patrício aliviar, mas o guardião chuta a bola nas costas de Paulo Oliveira, na sobra Rui Fonte aproveita para marcar de baliza aberta.

Um brinde inesperado...

Depois como a pressa é inimiga da perfeição,quase tudo saía mal ou pior ao Sporting.

Ventura segurou um ou outro lance mais perigoso, mas o Sporting, mesmo com 10 (duplo amarelo a Cédric) encostou mais o Belenenses lá atrás.

No último lance do jogo, o empate veio repor de certo modo, mais justiça ao que se passou em campo.

Jefferson despachou para a área, um defesa falhou o corte desviando a bola para o poste e Mané apareceu para marcar na cara de Ventura.

Um golo salvador de uma derrota que parecia certa, um ponto melhor que nada!!

DERBY: JARDEL, O CENTRAL SALVADOR

SPORTING 1-1 BENFICA

jefferson                                  jardel

   

O Benfica foi claramente com uma estratégia defensiva (tentar não perder) ao assumir um meio campo com dois trincos (A.Almeida e Samaris) o que não é muito habitual na táctica de Jesus.

Assim, o Benfica ficou mais limitado a atacar, as preocupações defensivas deixaram os laterais mais fixos e os alas Ola John e Salvio mais inibidos.

O Sporting, jogou na sua forma habitual e mesmo sem muito espaço, foi tendo bola mais tempo e assumiu o jogo desde o inicio.

Um Benfica retraído é um Benfica estranho, sem  a magia de Gaitan (lesionado) é mais limitado.

Com o  propósito de um ponto ganho seria já bom, deixou o jogo só jogado de um lado do campo, o Sporting manteve o Benfica lá atrás a maior parte do 1º tempo.

Era tão estranho este Benfica, que ao próprio Sporting incomodou, a pouca vontade benfiquista em quase não atacar, não chegou a incomodar Rui Patrício.

No 2º tempo, o Benfica manteve a sua atitude defensiva, o Sporting foi mais agressivo e percebeu que com muita insistência um golo podia surgir.

Então, chegou a hora de Artur brilhar, vistosas defesas adiando o mais possível o golo leonino.

Um Sporting mais liberto, perfurando entre autocarros vermelhos, que se mantinham e aguentavam enquanto podiam.

Perto do final, mais pressionados que nunca, um mau passe de Samaris, isolou João Mário, que obrigou Artur a mais uma intervenção, a bola sobrou para Jefferson na esquerda que concluiu com êxito para desespero encarnado.

A vantagem merecida, durou quase até ao fim. O último suspiro da águia, resultou de uma confusão, após um livre, na área leonina. A injusta bola sobrou para Jardel, o central, fez de ponta de lança, rematou forte (o único feito à baliza de Patrício) e marcou o desesperado golo.

O Benfica não perdeu, resultou a estranha estratégia, num golpe de sorte.

O Sporting fez o que pode, para vencer, o único que teve essa vontade, que um duvidoso Artur no inicio partilhou a glória com o goleador Jardel.

O Benfica continua na frente, limitado a só 4 pontos de diferença do FC Porto e com os mesmos 7 do Sporting.

BENFICA: TÃO FÁCIL DAR XEQUEMATE!!!

BENFICA 3-0 BOAVISTA 

                                               lima,maxi,jonas     

               

No tabuleiro da Luz, numa partida que se assemelha ao xadrez, menos jogadores é certo, mas cada peça tem a sua função definida.

O Benfica tinha de vencer, apagar a má imagem e os pontos deixados em Paços de Ferreira, então entrou a pressionar o Boavista que manteve a sua linha de 'peões' na protecção da baliza do rei Mika.

Encostados lá atrás, o Boavista limitou-se a assistir às tentativas  encarnadas.

Era Maxi ou Ola John, os furões  laterais, do qual resultou alguns falhanços incríveis de Salvio, Jonas e Lima.

Lima que descobriu uma brecha na defesa axadrezada, depois de Maxi fazer saltar a bola por cima desse muro (como um cavalo no xadrez) e de cabeça fez um chapéu   a Mika adiantado.

Quebrado o muro (o mais difícil era o primeiro), o Benfica manteve a tuada ofensiva perante um Boavista sem direito a resposta.

Um canto curto, deixou Maxi entrar pela quina da àrea, ajeitando a bola para o pé esquerdo fazendo um remate defensável, mas que ao tabelar num defesa enganou Mika.

Dois golos pela meia hora, o jogo pareceu resolvido, o Benfica abrandou um pouco deixando o Boavista sair da 'toca'. 

Aproveitou para surpreender no contra ataque, mas Salvio não queria nada com os golos...

O Benfica quis cedo reconfirmar a vitória que parecia certa, entrou ofensivo, pressionante e foi criando oportunidades de sobra para isso, no 2º tempo.

O Boavista parecia mais solto, sem nada a perder, ajustadas melhor as peças, deixou a sensação querer algo mais que a inércia inicial. 

Só que o Benfica voltou a marcar, falta sobre Samaris, fora da àrea, indicou penalti convertido por Jonas. 3-0 e o descanso...

Com muito ainda por jogar, Jesus, arriscou o 'amarelo' colocando Talisca em campo, e apostou no miúdo Gonçalo Guedes, saindo Ola John e Pizzi.

O jogo pareceu mais equilibrado em posse de bola, mas o Boavista pouco incomodava Júlio César.

Era Mika a ter trabalho, já com Luisão a ajudar na frente remate frontal...

Lima estava em bom momento, tentou bisar mas saiu ao lado...

Do outro lado, Júlio César tenta evitar uma saída de bola para canto e lesiona-se, Artur entrou para os últimos 10 minutos.

O Benfica venceu e mantém a margem de manobra confortável, um jogo que se tornou fácil, perante uma equipa fraca, pouco ambiciosa, sem argumentos para confrontar grandes equipas.