F C PORTO 2 - 0 OLHANENSE
( lucho,james)
O FC Porto libertou-se e bem da pressão que era vencer este jogo para não descolar dos da frente.
O 2-0 foi um resultado escasso, pelas inúmeras oportunidades que teve.
Um jogo aberto, com a falta da pressão
algarvia, o F C Porto conseguiu fazer brilhar o guardião adversário Fabiano.
Fabiano esteve em grande destaque, quando por diversas vezes foi impedindo o FC Porto de marcar.
Só pelos 24 minutos, Lucho, em remate frontal de fora da área, conseguiu bater um super Fabiano.
O FC Porto relaxou com o resultado favorável e foi mais gerindo que pressionando.
Moutinho era o estratega, enchia o campo, estava em todo lado e servia a linha avançada com precisão.
Maicon era a segurança atrás, tudo estava a correr bemperante um Olhanense pouco ambicioso.
Se Lucho (deu lugar a Defour) tinha aberto a conta, James fechou-a com um bonito golo, pelos 73 minutos.
Uma conta que já parecia paga, um jantar ligeiro que o FC Porto digeriu bem, já que a ementa era de fácila digestão.
O Olhanense deu um ar de sua graça, mas estranhamente quase não incomodou Helton.
BENFICA 2 - 1 SP. BRAGA
(witsel pen., bruno césar) (elderson)
Sair a dominar, ter posse de bola constante é bom quando se faz que isso tenha resultados práticos: golos.
O Benfica começou por cima (era a sua obrigação!) foi dominando o jogo, o Braga foi espectante e muito bem organizado atrás.
O Benfica canalizava o jogo à esquerda a Gaitan, quase sempre foi o 'motor' de arranque, a gasua para as soluções.
O Braga aguentou a primeira pressão (15 minutos) depois foi-se libertando, explorando aos poucos os espaços deixados pelo meio campo muito avançado benfiquista.
O Benfica foi alternando o flanco, mas Maxi não estava nos seus dias, voltava a Gaitan sempre muito mais perigoso.
A linha média encarnada estava muito junta, Rodrigo, Witsel e Bruno César, chegavam a ocupar o mesmo espaço procurando soluções, quase se atrapalhavam num espaço reduzido ao máximo pela equipa bracarense.
O Benfica dominava? Sim. Muita posse de bola? Sim. Tudo parecia consentido, por um Braga sereno, estudioso e sempre à espreita.
Foram poucos os lances eminentes de golo, mas a bola cheirou mais de perto a baliza de Artur que de Quim.
O verdadeiro jogo começou no 2º tempo, onde a bola foi mais repartida, onde o Benfica tinha de fazer mais e melhor, onde o Braga começou a acreditar que era possivel fazer mais.
As duas equipas estavam mais subidas, foram explorando os espaços melhor e começaram os perigos a rondar as balizas.
Jesus aposta na mobilidade do jovem Nelson Oliveira, retirando o estáctico Cardozo. Recua mais Witsel para estratéga, o jogo começa a fluir melhor...começou a tentar de longe rematando mais.
O Braga continua inacreditávelmente espectante, com muito mais espaço meio campo para o contra golpe rápido. Foi assim começou a ser perigoso, Lima foi aparecendo, Mossóró tambem e Hugo Viana despreocupou-se de defender e ajudou a organizar.
O jogo estava num constante desafio, um Benfica mais avançado era mais premissivo atrás,mas tambem mais perigoso na frente.
Muito mais tinha a perder que a ganhar se o resultado se mantivesse nulo.
O Benfica, quando pensava em voltar a mexer na equipa, fica privado de Miguel Victor, uma lesão muscular (?) que o deitou por terra...
Jesus faz entrar Matic, recuando Javi para central e aposta em Nolito, tirando Rodrigo.
Quando o Braga começou a dar ares de satisfação com este resultado (não se percebe bem porquê?), o nulo de facto,era bem melhor que a derrota, Lima soltou-se da marcação e ao entrar na área é derrubado.
Deve ter faltado intensidade ao empurrão/desvio, porque o arbitro nada assinalou...
Mas se um penalti não se marca de um lado, do outro ...
Bruno César ao disputar um lance é derrubado
à cabeçada por Elderson a tentar chegar á bola, mas atrasado.
Witsel bateu Quim, fez um 1-0 e deixou o Benfica em vantagem.
A pouco mais de 10 minutos do final a ideia era gerir o resultado, mas não deu tempo.
O Braga insistiu mais ainda e na sequência de um livre de Hugo Viana, Elderson redimiu-se e empatou à boca da baliza. 0 1-1, tão desejado para o Braga e tão castrador para o Benfica.
Pouco restava para o final, o Benfica insistia em não perder a chance de ficar no topo.
Tudo estava na ânsiedade que uma bola perdida lhes desse a vitória.
A última serenidade pareceu colher o espíríto benfiquista.
O Benfica faz a melhor jogada do jogo, passes rápidos e precisos, Gaítan volta a aparecer para servir Bruno César, um passe mágico, que deixa à mercê do brasileiro que remata ao poste mais distante de Quim.
O 2-1 milagroso, mas um 2-1 bem trabalhado, merecido, porque o Benfica fez por vencer.
O Braga pecou por estar demasiado tempo a não acreditar na possibilidade de vencer na Luz, e preferir aguentar um menos mau resultado, acabando por não levar nada de positivo.
A Jardim murcharam as flores...a Jesus, o milgre acontece!!!!
Assim sendo invertem-se os papeis, está o FC Porto na frente a um ponto do Benfica e a dois do Braga.
A próxima jornada é mais escaldante ainda com o Braga a receber o FC Porto e o Benfica a ter de ir a Alvadade jogar com o ríval Sporting.