Other words same feeling

segunda-feira, 30 de abril de 2012

28ª jornada : FC PORTO BI-CAMPEÃO

Uma escorregadela, mais uma e a mais importante, do Benfica e zás, o campeonato já está no Dragão!
A duas jornadas do fim já se festeja lá pelas ruas do Porto e junto ao estádio.

Um vitória tirada a penaltis no Funchal,(0-2) perante o  Marítimo, não desvaloriza o empenho e a vontade de ganhar dos portistas.
Foi uma vitória importante,com a pressão que lhe era atribuída, mas que foi bem resolvida.
Hulk voltou a ser o protagonista, pelos dois golos (penaltis).

O Benfica foi a Vila do Conde, para ganhar, sentiu-se isso.
Começou por estar a perder, deu a volta à questão em poucos minutos, 2 golos de rajada, um de penalti (o 2º) e saiu para o intervalo a vencer. Nolito e Cardozo, os marcadores.
O Rio Ave, queria pontuar e fez por isso e fez o empate cedo. Fez tremer o Benfica, teve oportunidade de superar o mesmo, mas o Benfica voltou a equilibrar o jogo e mudou o sentido de baliza.
Muito tentou, mas o guardião vila condense esteve em grande.
Este  resultado (2-2) entregou o título ao FC Porto e deu mais um ponto precioso ao Rio Ave para a manutenção na Liga Zon Sagres.

O SP.Braga voltou a falhar, perdeu em casa com o Olhanense (1-2) e vê o Sporting aproximar-se perigosamente se o Sporting vencer a Académica, ficam só 3 pontos de diferença.

Nos lugares de manutenção, o U.Leiria conseguiu jogar com 8 elementos, depois da novela da rescisão de quase todo o plantel.
Perdeu como é óbvio, com o Feirense (outro aflito), por 0-4.
Perdeu quase tudo esta semana, os jogadores , a dignidade, o respeito e o direito de estar entre os grandes quando não se aguenta.
Perde o futebol, a verdade desportiva é posta em causa, é desumano o 8 contra 11, como uns receberem ordenado outros não....

foto: 'fcp.pt'

sábado, 28 de abril de 2012

CHAMPIONS: UMA FINAL INESPERADA

Estava dificil para os espanhois, Barcelona e Real Madrid revirar a desvantagem trazida da 1ª mão de Londres ( Chelsea 1-0) e de Munich ( Bayern 2-1).
Pois confirmou-se a dificuldade. Embora conseguissem dar a volta não foi a volta completa.
O Barcelona não conseguiu vencer o Chelsea (2-2 ) e o Real perdeu nos penaltis com o Bayern
(2-1 / 1-3).
Os 'favoritos' ficaram de fora, o que prova que no futebol nem sempre vence o esperado ou o melhor.
Temos uma final tão inesperada quanto merecida na Champions
o Bayern que mostrou ter uma equipa fantástica (e jovem) o Chelsea porque soube contrariar  a roleta Barça com  eficácia e rigou táctico .
A final é em Munich  : BAYERN MUNICH- CHELSEA!!

LIGA EUROPA: COMO SONHAR É TÃO DIFICIL...

SPORTING 2 - 1 AT.BILBAO

AT.BILBAO 3 - 1 SPORTING

No  rescaldo desta meia final resume-se na infeliz realidade do resultado final: o AT. Bilbao passou à final.
Porem, os merecedores desse prémio talvez não tenham sido os bascos.
Em Alvalade, o jogo teve duas vertentes importantes, o Bilbao marcou 1º e podia ter arrumado a questão logo de seguida.
O Sporting conseguiu dar a volta ao jogo e podia ter acabado por golear os bascos.
Um jogo com grande intensidade, rigor táctico , um Sporting muito superior bela noite europeia.


Em Bilbao, o jogo esteve do lado dos da casa.
Grande pressão, grande intensidade (já se esperava) isso atrapalhou um pouco o 'rigor' defensivo leonino, com pouca manobra para reagir.
O Bilbao ansiou pelo golo que lhe desse a vantagem e cedo marcou (17 min.).
Llorente soube deixar de bandeja (de peito) para o remate enrolado e de sorte de Susaeta, jogada  precedida de falta sobre Schaars.
Agigantou-se o ambiente e a equipa, o Sporting  agora tinha de fazer pela vida.Reagiu muito bem ao golo e começou a aparecer e a criar perigo.
Foi Pereirinha (perdida incrivel de cabeça), foi Polga (de cabeça num canto) sempre com Capel em evidência e alguns rasgos de Matias..
Foi Wolfswinkel que marcou, aproveitando uma sobra, rematou de longe para o empate.
Do outro lado era Llorente a fazer jogar o Bilbao, uma exibição de luxo (nada comparada à  sua em Alvalade) era o foco de perigo na area sportinguista. Jogava e fazia jogar.
Tanto que, mesmo no final do 1º tempo, voltou a oferecer o golo a Ibai, o 2-1 que levou os bascos em vantagem ao intervalo.
A eliminatória estava empatada, um golo iria desequilibrar para qualquer dos lados.
Sá Pinto tirou Matias (cansaço? lesão?) e colocou Carriço a trincar o meio campo descaindo Schaars à esquerda e avançando André Martins.
A pressão basca continuou e o Sporting foi aguentando, aguentando...quase não se podia chegar à frente.
O jogo foi quase de sentido único em direcção á baliza verde branca.
Duas no poste e uma defesa de Patrício, um sufoco esperado para quem recua demasido do terreno.
Insúa ainda mandou ao poste de livre, reanimando as possibilidades...
A saga basca continuou, e só parou perto do final.
Quando Llorente (podia ser outro?!!) antecipou-se ao defesa sportinguista e bateu Patrício com o poste na ajuda.
A poucos minutos do fim era quase impossivel a reacção leonina...
O Sporting honrou o futebol português e saíu de cabeça erguida da prova.





quinta-feira, 19 de abril de 2012

CHAMPIONS: ESPANHOIS COM UM PÉ FORA DA FINAL


BAYERN MUNICH 2 - 1 REAL MADRID
(ribery, gomez)                                             (ozil)











CHELSEA 1 - 0 BARCELONA
(drogba)


As equipas espanholas nas meias finais da Champions, Real Madrid e Barcelona perderam na 1ª mão fora de casa.
Começando pelo Real Madrid, o resultado acaba por ser 'bom' porque marcou um golo fora.
O jogo teve um Bayern muito forte e um Real abaixo do seu rendimento normal.
Os alemães muito motivados,quiçá pela final ser em sua própria casa, jogaram a um ritmo avassalador.
O Real foi cauteloso e jogou para marcar e cumpriu o seu objectivo, pena foi Ronaldo não estar nos seus dias...
Do outro lado, Ribery foi o motor dos alemães, jogou e fez jogar, marcou  e mobilizou o Bayern com a grande ajuda do lateral direito Lahm.
O Bayern saiu vencedor e fica uma grande expectativa para a 2ª mão em Madrid.

Em Londres, o Chelsea bateu o invencível (?) Barcelona por 1-0.
Um jogo de guerreiros, de raça e de sorte...dos londrinos.
Pois, sem sorte não se fazem grandes campeões,  o espírito colectivo do Chelsea superiorizou-se à técnica e à arte do Barcelona.
Houve fantasia o quanto baste para o Barcelona sair com um resultado favorável, mas o futebol tem destas coisas nem sempre ganha o melhor, mas o mais lutador.
Fica tudo em aberto para a 2ª mão, porque a escassa vantagem parece ser reversível...

domingo, 15 de abril de 2012

FINAL DA TAÇA DA LIGA: UFF, SA(L)VIOLA A ÉPOCA!!

GIL VICENTE 1 - 2 BENFICA
(zé luis)                                         (rodrigo,saviola)

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Se bem me lembro, esta era a tal Taça que foi rejeitada à partida pelo Benfica (leia-se L.F.Vieira).
Um taça que fora criada para tentar emitar a inglesa, para fazer rodar jogadores menos utilizados, uma chatice....'nós nem vamos entrar, essa taça não vale nada'.
Pois é, mas  como quem desdenha quer comprar , o Benfica leva o 4º troféu para casa em 5 edições da mesma.
Agora já terá alguma importância (?), agora sendo provavelmente o único troféu da época ganho pelo Benfica ,a importância da Taça da Liga sobe como o preço da gasolina no mercado.
Uma coisa é certa,não teria a mesma importância se um dos chamados grandes não fosse à final.
O prestigio desta recente taça terá um pouco a ver com isso. Em todas as finais teve equipas grandes, em duas delas derbys (um Benfica-Sporting e um Benfica-FC Porto).

Quanto ao jogo, não foi nada atractivo.
Viu-se um Benfica de pouca vontade e um Gil Vicente retraído, envergonhado.
Só deu Benfica, mesmo a custo. Ter a bola não é ter soluções,mas não a ter é não ter nenhuma.
O Benfica jogou com alguns receios (a lição de Alvalade ainda pairava na cabeça encarnada), pouco se aventurou, só Bruno César motorizava a dinâmica encarnada.
Uma boa jogada de tabelinha deixou Maxi em frente a Adriano, que resolveu com boa defesa. (13 min.)
O Gil Vicente jogou muito atrás, deixou andar o barco até aguentar a maré e sem a bola pouco podia fazer senão defender.
Só César Peixoto assustou Eduardo como um remate a passar rente ao poste. (16 min.)
Bruno César era o mais inconformado benfiquista e dos pés dele veio o golo.
A assistência perfeita , depois de ganhar na atrapalhação e mau corte do defesa gilista, apareceu Rodrigo a encostar para o 0-1.(30 min.)
O Benfica respirou de alívio com o golo, e o Gil começou a aparecer no jogo.
A bola mudou de posse, e foi altura de o Gil mostrar-se um pouco.
Jr. Caiçara entrou bem pela esquerda e obrigou Eduardo a grande defesa. (36 min.)
O jogo aumentou de ritmo, ficou mais espaço a meio campo para de jogar, e o Benfica esteve perto do 0-2, quando na melhor jogada do 1º tempo, Witsel sozinho não enganou o esperto Adriano, bela defesa do guardião gilista.(42 min.)
A  vantagem do Benfica justificava-se pela diferença na pouca vontade e posse de bola.
O cenário parecia estar montado para a festa benfiquista, a vantagem era (?) suficiente para ganhar mais um troféu.
Jesus troca o apagado Nelson Oliveira por Gaítan, para dar mais velocidade e arte ao jogo.
O jogo ficou mais equilibrado, porque o Benfica retraíu-se mais e o Gil Vicente avançou mais no terreno.
O Gil começou a sentir que podia ir mais além da sua timidez inicial, o Benfica não  criava nada de novo.
Paulo Alves aposta em Zé Luís, avançado, enquanto Jesus faz entrar Cardoso saindo Aimar.
O Gil deixou a ideia de não ter nada a perder, apostando também em Guilherme, médio ofensivo.
Pouco se viu de perigo nas duas balizas, até ao golo gilista.
Zé Luís aproveitou e bem, um confusão na área benfiquista, após um canto, e fez o empate desejado num remate moinho. (78 min.)
O 1-1 premiava a insistência gilista, quando Jesus já pensava em defender o resultado (ia entrar Javi Garcia).
Logo mudou a opinião, com poucos minutos do fim, Jesus faz entrar Saviola- o salvador.
Saviola à primeira chance marcou. A defesa gilista não consegue cortar uma bola fácil que sobra para o salvador Saviola, foi só empurrar.
Um milagre, quando já cheirava a penaltis para decidir o vencedor do troféu.
O cenário tão bem montado, não ficaria bem sem que o Benfica fosse o vencedor!
A festa foi encarnada, o Gil  um digno vencido (soube a pouca atitude).
O Benfica vence o 4º troféu (este o mais bonito até agora) em 5 edições da prova,
Saviola, o encostado, salva a época do Benfica.

Uma chamada de atenção à organização da final:
Para a próxima contratem um Speaker neutro e não um claramente benfiquista!!!!





 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

UM DERBY À SÁPORTING!!!

SPORTING 1 - 0 BENFICA
(wolfswinkel, pen.)

Confesso que me é difícil ser imparcial.
Depois de tudo o que li e ouvi sobre este jogo, mais difícil se torna.
Cada um terá, por certo, uma visão esverdeada ou avermelhada sobre  o jogo.
Eu vou tentar ser transparente e tentar, obriga a uma introspecção e a uma visão objectiva do jogo.
Eu fui ao estádio e de lá levei para casa a ideia que foi um bom jogo de futebol.
Casos? SIM, um derby sem casos é como um jardim sem flores.
Vi um Sporting inteligente, um Sporting que soube esperar pela a obrigatoriedade do Benfica de ganhar. Vi um Sporting à espreita de uma oportunidade.
Vi um Benfica muito pressionante,vi o Benfica com um objectivo claro, tentar vencer.
Infelizmente o jogo dos 'se' começou cedo logo nos 1ºs minutos.
Gaitan foi (?) derrubado por Polga dentro da área, o sr. Artur não marcou ou viu mal ou não viu.
Um suposto se, começava com 0-1 para o Benfica, se marca-se.
Muitos ses podiam surgir, Benfica em ascensão a ganhar, um Sporting em depressão a perder...
Pois, outros ses, podiam surgir, o Sporting reagir à desvantagem (com o ambiente que estava..era o mais provável) e dar a volta à questão.
O certo é que tudo ficou na mesma, o Benfica não deixou de pressionar e obrigou Patrício a trabalhar.
Javi rematou de longe, uma boa defesa de para canto fez o resto.
Depois disso veio um outro se, Luisão faz falta (puxa Wolfswinkel pelo pescoço) dentro da área, há quem diga que não (?) e o penalti é marcado pelo próprio holandês para o 1-0.
O Sporting a partir daí soltou-se, teve mais bola, mas permanecia a ideia que o Benfica estava aparentemente melhor. No  Sporting, o colectivo era mais forte.
O Benfica fazia o futebol-rodeo,transitava a bola de uma ponta a outra sem conseguir penetrar no apertado cerco leonino. Wolfswinkel era o incansável 1º defesa sportinguista.
O Sporting aproveitava o adiantamento das águias para sair com perigo.
Foi do holandês que surgiu o 3º se. Isolou-se, a grande velocidade,ganhou posição e ao entrar na área , Garay encosta/empurra (exige-se um intensiómetro!!!) e faz (para alguns não) penalti que fica por marcar.
São demasiados ses, para um jogo que pretendia ser limpo em casos.
A diferença estava numa equipa coesa a meio campo (o Sporting) e uma equipa sem ideias e poucas soluções (o Benfica)
 A festa era sportinguista nas bancadas, uma força extra que ajudou animicamente a suportar os desgastes fisícos.
Na 2ª parte, Jesus apostou em Djaló, tirando um inócuo Rodrigo.
O Benfica tinha de vir determinado, mas o rodeo continuou.
O Sporting teve mais alerta ainda para o contra ataque.
Começou o nervosismo encarnado, Javi isola Wolfswinkel que perante Artur não soube marcar.
De seguida, foi Patrício posto à prova, quando a confusão na área deixou Maxi rematar de cabeça...
A saga do rei Artur, um guarda-redes sempre atento e precioso a anular todo o ataque do Sporting, tinha começado e continuou...
Foi num remate de Schaars,foi noutro remate de Wolfswinkel, Artur conseguiu evitar uma simples goleada...foi a barra a enfrentar o míssil de Ismailov.
Estes eram os muitos ses que o ataque do Sporting apresentava, perto de uma goleada iminente.
O Benfica teve muitos livres de chuveirinho, que apareciam aos magotes, mas o desespero não deixava pensar o livre estudado e a defesa leonina sempre resolvia a preceito
.Já tinha entrado Carriço, para consolidar e refrescar o cansado meio campo (saiu Schaars),no Benfica entrava Nelson Oliveira.
O incansável holandês, voltava a ter mais uma chance, ao contornar Artur, mas no remate escorrega  (ou as forças acabaram) e Garay safa o perigo.
As fragilidades fisícas de Wolfswinker eram visíveis e foram trocadas pela juventude de Rubio.
O Benfica melhorou, dominou (leia-se tinha mais a bola), Djaló era o mais frenético e o mais trapalhão, mas o mais voluntarioso, rematou mais.
O Sporting sobre a batuta de Elias, o homem elástico, manteve a serenidade, mesmo nos lances mais perto da sua área, soube gerir a vantagem perante a falta de soluções encarnada.
Capel,antes de sair, ainda fez brilhar mais uma vez, o rei Artur, já perto do final.
Foi uma vitória à Sáporting, cheia de raça e colectivismo, à imagem do treinador que soube unir o grupo que já parecia esfrangalhado.
O Benfica pecou pela falta de ideias,  pareceu à espera que um se resolvesse todos os problemas de uma equipa sem rumo.
O Benfica fica a 4 pontos do líder FC Porto com 4 jogos por jogar.
O Sporting é agora o 4º  a oito pontos do 3º, o Braga.

foto: 'scp'








domingo, 8 de abril de 2012

26ª JORNADA: UM V...HULK..ÃO NA PEDREIRA!!!

SP.BRAGA 0 - 1 F C PORTO
                                         (hulk)

Um verdadeiro V..HULK...ÃO esteve na pedreira.
Duas ou três explosões do brasileiro fez a diferença.
Mesmo andando quase desaparecido durante a totalidade do jogo, Hulk foi o portista que mais desequilibrou, que mais criou, que mais assistiu para o perigo.
Pode não se fazer um jogo no seu todo, mas também se pode fazer a diferença quando a bola nos chega aos pés, Hulk com seu poder criativo e físico fez a diferença.
O jogo foi equilibrado, o Sp.Braga esperou pela 1ª pressão portista que se foi diluindo ao correr do tempo.
Conseguindo equilibrar o jogo, o Sp.Braga se batendo de igual para igual na tentativa clara de vontade de vencer o jogo.
Uma atitude certa para quem quer ir mais além, mas isso deixou um jogo mais aberto, mais espaçoso.
O FC Porto aproveitou melhor esses espaços, saía mais rápido e mais perigoso para o ataque.
O Sp. Braga era mais lento e geralmente tinha mais dificuldades porque encontrava a equipa portista já descida.
Quim começou uma saga de boas defesas, Lucho por duas vezes o pôs à prova, assistências de Hulk ,pois claro.
Depois foi mesmo Hulk que tentou surpreender com uma bomba centro/remate, Quim fez a defesa da noite.
Pelo meio, Hugo Viana, de livre também fez brilhar Helton, grande defesa a grande remate.
O equilíbrio estava marcado no placar : 0-0 , ao intervalo.
Foi o Sp.Braga que recomeçou por cima, Viana voltou a ter a chance que desperdiçou, seu pé direito é cego e mandou por cima.
Pouco depois, uma bola perdida pelo mesmo Viana, um mau passe, 'obrigou' James a assistir Hulk que pela direita, rematou cruzado para o 0-1. Quim bem se esticou, o forte remate bateu no poste contrário e entrou.
Era o desejado golo, era a consolidação da liderança, era o acabar do desespero.
O Sp.Braga continuou tentando e os portistas gerindo e atacando quando podiam.
O jogo andou pelo frenético e confuso, pela ansiedade dos que atacavam e dos que defendiam.
O FC Porto saiu com a vitória, uma dificil e justa vitória, porque  foi quem mais a procurou.
O Sp. Braga volta à condição de equipa que incomoda, que teve perto de sonhar com o título, pois ...mas era só um sonho!!


sexta-feira, 6 de abril de 2012

LIGA EUROPA: SPORTING NAS MEIAS FINAIS!!

METALIST 1 -1 SPORTING
(cristaldo)                            (wolfswinkel)

O leão está no topo, no topo da Europa, da Liga Europa.
Um intruso no meio da espanholada, um fado, no meio de saleros e castanholas (At. Madrid, Valência e At.Bilbau - o adversário)
Curiosamente o inverso do ano transacto onde o Villareal estava no meio do fado lusitano (FC Porto,Sp.Braga e Benfica).
O Sporting está lá para a história, história que se faz, com vitórias ou com empates que valem o mesmo.
É a 5ª meia final do clube a nível europeu, talvez a menos provável, talvez a mais conquistada.
O Sporting é actualmente uma equipa de luta, uma equipa que usa a força comum como arma de estabilização para a sua existência.
O futebol é um jogo de equipa e o Sporting leva essa evidência ao máximo possível sem escorar do brilhantismo individual de alguns dos seus jogadores.
O Sporting tem actualmente uma força especial, faz jus ao seu lema : 'Esforço, Dedicação, Devoção'...
e a Glória tem aparecido...
O Sporting em Khakiv, foi muito contido (direi eu demasiado contido) e demasiado expectante.
Sabia que a pressão do Metalist iria ser enorme e que fariam tudo para conseguir o golo da qualificação.
Especialmente e quase sempre o Metalist deu essa responsabilidade à sua melhor arma: Tison.
O brasileiro assumiu o jogo como seu e muito tudo fez por isso, só que tinha pela frente São Patrício.
O Sporting sabia que ia sofrer, esperou até ter a possibilidade de se soltar, estava a ser difícil conseguir ter a bola e criar.
O Metalist fez o seu papel, pressionou até à exaustão, até que o desespero fizesse a defesa cometer erros que o beneficia-se de algum modo.
Sentia-se um Sporting ligeiramente nervoso a defender, mais ainda a tentar atacar, a pouca precisão nos passes, o jogo não avançava do lado leonino.
O Metalist foi perdendo o gás, perante tantos obstáculos, Tison sozinho não lhes chegava ...
O Sporting aproveitou uma ocasião, para dificultar mais ainda a vida aos ucranianos.
Capel centra para a cabeça de Wolfswinkel com a medida certa e o holandês deu a vantagem ao Sporting nesta escassa oportunidade. O 0-1, um bênção e um prémio para os homens da luta....

Agora em vantagem, o sofrimento no 2º tempo iria ser ainda maior.
O Sporting tinha de ser maior que esse sofrimento, tinha que ser maior que si próprio, tinha de conseguir acima de tudo ser mais equipa ainda.
O Metalist carregou, carregou e conseguiu o empate, Cristaldo na frente de Patrício conseguiu engana-lo com um remate seco e por baixo das pernas.
O 1-1, empolgou os ucranianos e passados poucos minutos (64') tiveram um penalti a seu favor.
Clayton Xavier perde a chance  igualar a eliminatória, porque São Patrício defendeu com as pernas.
Um feito que engrandeceu o espírito leonino e esmoreceu o ímpeto metalúrgico.
O Sporting decidiu aguentar, entrou Renato Neto, depois André Santos, saindo Matias e André Martins, perdeu-se alguma criatividade (para quê?) ganhou-se consistência a meio campo.
O Sporting foi até ao fim uma equipa lutadora, mais uma vez foi o espírito colectivo que funcionou em pleno.
O Sporting passa ás meias finais e defrontará o dificissilimo ATLÉTICO BILBAU.

foto: scp.
MEIAS FINAIS:

SPORTING - ATL. BILBAU
ATL.MADRID - VALÊNCIA

CHAMPIONS: UM GOLO MEIO RELES AFASTA BENFICA

CHELSEA 2 - 1 BENFICA
(lampard pen., r.meireles)       (javi garcia)

É dificil fazer cumprir sonhos, quando achamos eles impossiveis. Só quando se quer mesmo se leva o sonho quase a ser realizado. O Benfica chegou a sonhar, mas o sonho acabou num golo meio reles.
As limitações benfiquistas (falta de centrais) eram importantes, mas confiou-se noutros 'anormais' centrais e o Benfica deu-se bem com Javi e Emerson.
O  tanto 'contestado' Emerson até se deu melhor nesta posição que o adaptado Javi que borrou a pintura ao fazer o penalti que deu o 1-0 ao Chelsea.
Uma vantagem aumentada aos 21 minutos, deixou o Chelsea mais seguro porque ainda pouco tinha feito até então.
O Benfica tinha entrado bem no jogo, com pressão, posse de bola (consentida?) e canalizava o jogo mais à esquerda a Gaitan.
O Benfica deu a ideia clara que não baixaria os braços  e lutaria até final pela passagem.
O Chelsea parecia tranquilo, seguro e só alguns rasgos de Gaítan tremiam um pouco os ingleses.
Uma entrada mais dura de Maxi, ao levar o 2ª amarelo (o 1º por protestos no penalti) e expulsão, aos 40 min. deixou o Benfica mais frágil.
O Benfica teve de alterar e adaptar tudo de novo, mas a falta de um jogador não minimisou a vontade.
Começou a haver mais espaços e por estranho que pareça o Benfica paraecia em maior numero que o Chelsea que continuava contido lá atrás.
O Chelsea aparecia mais em contra golpe, mas o Benfica ia travando os seus excessos ...
O jogo teve momentos incaracteristicos, o aglomerado de gente atrás, fazia  acontecer mais passes errados, muita bola no ar, muito sacudir para a frente e muita pressa...
O Benfica quando chegou ao empate por Javi, a 5 minutos dos 90, gelou os ingleses e pôs na alma  benfiquista o resto de esperança.
O Benfica estava por cima no momento e isso galvanizou-o ainda mais.
Eram pouco mais de 5 minutos (foram 9) para fazer  o golo de sonho.
A ansiedade (normal, dada a pressão) não deixou pensar bem no último momento.
Nelson Oliveira jogou por cima a última oportunidade.
O balanço do Benfica na frente, deixou a descoberto o caminho para Raul Meireles acabar com o sonho benfiquista.
Um contra ataque rápido e um remate indefensável fez o 2-1 e o deu  passaporte ao Chelsea para a meia final. Um golo meio reles....
O Benfica saí honrado, abatido, mas leva deste jogo duas lições importantes:
só perde quem faz por não ganhar (mesmo condicionalissimo) e nas adversidades nascem novos jogadores (Emerson a central é opção valida!)

AS MEIAS FINAIS :

REAL MADRID- BAYERN MUNICH
BARCELONA- CHELSEA



segunda-feira, 2 de abril de 2012

SPORTING : poupar, até nos golos...

U. LEIRIA 0 - 1 SPORTING
                                            (matias fernandez)


Cumprir mais uma jornada era a 'obrigação'.
Para não deixar fugir o Marítimo, era obrigação ganhar.
O U.Leiria também ambicionava ganhar pontos para tentar sair do fundo da tabela.
Sá Pinto foi para a Marinha Grande, gerindo o plantel e apresentou menos 7 dos habituais titulares.
Uma equipa renovada, sangue novo, uma oportunidade para se mostrarem os 'escondidos'.
O Sporting entrou bem  no jogo, em pouco tempo Insúa teve duas chances.
A natural falta de entrosamento dificultou um pouco a abordagem ao jogo, mas o Leiria estando todo atrás de linha da bola dificultou ainda mais.
Não foi um jogo bonito de se ver, nem podia, dadas as circunstâncias.
O Sporting foi sempre superior, o U. Leiria criou lances perigosos, mas quem tem São Patrício....tem tudo.
No segundo tempo, Sá Pinto fez entrar Schaars(saiu Renato), desviando Elias para o ponto (6) e o jogo começou a fluir melhor.
Mais ainda quando fez entrar Matias, a pequena magia entrou em acção.
O Sporting começou a ficar melhor, mas a bola estava difícil de entrar.
O U. Leiria sonhou fazer melhor, abriu mais caminhos ...e o Sporting foi mais perigoso.
Curiosamente, na melhor fase sportinguista, falhou a Luz e parou o jogo.
Cerca de 10 minutos de paragem esfriou o ímpeto do Leão.
Demorou a voltar o ritmo, o engenho e arte, mas a vontade estava lá.
Foi Matias que quebrou o enguiço, de livre directo (vai sendo um hábito) encontrou o caminho do golo.
Uma vitória suada, merecida pelo esforço...

domingo, 1 de abril de 2012

25ªJORNADA: INVERTEM-SE OS LUGARES, A DIFERENÇA CONTINUA

F C PORTO 2 - 0 OLHANENSE
( lucho,james)

O FC Porto libertou-se e bem da pressão que era vencer este jogo para não descolar dos da frente.
O 2-0 foi um resultado escasso, pelas inúmeras oportunidades que teve.
Um jogo aberto, com a falta da pressão algarvia, o F C Porto conseguiu fazer brilhar o guardião adversário Fabiano.
Fabiano esteve em grande destaque, quando por diversas vezes foi impedindo o FC Porto de marcar.
Só pelos 24 minutos, Lucho, em remate frontal de fora da área, conseguiu bater um super Fabiano.
O FC Porto relaxou com o resultado favorável e foi mais gerindo que pressionando.
Moutinho era o estratega, enchia o campo, estava em todo lado e servia a linha avançada com precisão.
Maicon era a segurança atrás, tudo estava a correr bemperante um Olhanense pouco ambicioso.
Se Lucho (deu lugar a Defour) tinha aberto a conta, James fechou-a com um bonito golo, pelos 73 minutos.
Uma conta que já parecia paga, um jantar ligeiro que o FC Porto digeriu bem, já que a ementa era de fácila digestão.
O Olhanense deu um ar de sua graça, mas estranhamente quase não incomodou Helton.

BENFICA 2 - 1 SP. BRAGA
(witsel pen., bruno césar)                 (elderson)

Sair a dominar, ter posse de bola constante é bom quando se faz que isso tenha resultados práticos: golos.
O Benfica começou por cima (era a sua obrigação!) foi dominando o jogo, o Braga foi espectante e muito bem organizado atrás.
O Benfica canalizava o jogo à esquerda a Gaitan, quase sempre foi o 'motor' de arranque, a gasua para as soluções.
O Braga aguentou a primeira pressão (15 minutos) depois foi-se libertando, explorando aos poucos os espaços deixados pelo meio campo muito avançado benfiquista.
O Benfica foi alternando o flanco, mas Maxi não estava nos seus dias, voltava a Gaitan sempre muito mais perigoso.
A linha média encarnada estava muito junta, Rodrigo, Witsel e Bruno César, chegavam a ocupar o mesmo espaço procurando soluções, quase se atrapalhavam num espaço reduzido ao máximo pela equipa bracarense.
O Benfica dominava? Sim. Muita posse de bola? Sim. Tudo parecia consentido, por um Braga sereno,  estudioso e sempre à espreita.
Foram poucos os lances eminentes de golo, mas a bola cheirou mais de perto a baliza de Artur que de Quim.

O verdadeiro  jogo começou no 2º tempo, onde a bola foi mais repartida, onde o Benfica tinha de fazer mais e melhor, onde o Braga começou a acreditar que era possivel  fazer mais.
As duas equipas estavam mais subidas, foram explorando os espaços melhor e começaram os perigos a rondar as balizas.
Jesus aposta na mobilidade do jovem Nelson  Oliveira, retirando o estáctico Cardozo. Recua mais Witsel para estratéga, o jogo começa a fluir melhor...começou a tentar de longe rematando mais.
O Braga continua inacreditávelmente espectante, com muito mais espaço meio campo para o contra golpe rápido. Foi assim começou a ser perigoso, Lima foi aparecendo, Mossóró tambem e Hugo Viana despreocupou-se de defender e ajudou a organizar.
O jogo estava num constante desafio, um Benfica mais avançado era mais premissivo atrás,mas tambem mais perigoso na frente.
Muito mais tinha a perder que a ganhar se o resultado se mantivesse nulo.
O Benfica, quando pensava em voltar a mexer na equipa, fica privado de Miguel Victor, uma lesão muscular (?) que o deitou por terra...
Jesus faz entrar Matic, recuando Javi para central e aposta em Nolito, tirando Rodrigo.
Quando o  Braga começou a dar ares de satisfação com este resultado (não se percebe bem porquê?), o nulo de facto,era bem melhor que a derrota, Lima soltou-se da marcação e ao entrar na área é derrubado.
Deve ter faltado intensidade ao empurrão/desvio, porque o arbitro nada assinalou...
Mas se um penalti não se marca de um lado, do outro ...
Bruno César ao disputar um lance é derrubado à cabeçada por Elderson a tentar chegar á bola, mas atrasado.
Witsel bateu Quim, fez um 1-0 e deixou o Benfica em vantagem.
A pouco mais de 10 minutos do final a ideia era gerir  o resultado, mas não deu tempo.
O Braga insistiu mais ainda e na sequência de um livre de Hugo Viana, Elderson redimiu-se e empatou à boca da baliza. 0 1-1, tão desejado para o Braga e tão castrador para o Benfica.
Pouco restava para o final, o Benfica insistia em não perder a chance de ficar no topo.
Tudo estava na ânsiedade que uma bola perdida lhes desse a vitória.
A última serenidade pareceu colher o espíríto benfiquista.
O Benfica faz a melhor jogada do jogo, passes rápidos e precisos, Gaítan volta a aparecer para servir Bruno César, um passe mágico, que deixa à mercê do brasileiro que remata ao poste mais distante de Quim.
O 2-1 milagroso, mas um 2-1 bem trabalhado, merecido, porque o Benfica fez por vencer.
O Braga pecou por estar demasiado tempo a não acreditar na possibilidade de vencer na Luz, e preferir aguentar um menos mau resultado, acabando por não levar nada de positivo.
A Jardim murcharam as flores...a Jesus, o milgre acontece!!!!

Assim sendo invertem-se os papeis, está o FC Porto na frente a um ponto do Benfica e a dois do Braga.
A próxima jornada é mais escaldante ainda com o Braga a receber o FC Porto e o Benfica a ter de ir a Alvadade jogar com o ríval Sporting.