Other words same feeling

sábado, 28 de abril de 2012

LIGA EUROPA: COMO SONHAR É TÃO DIFICIL...

SPORTING 2 - 1 AT.BILBAO

AT.BILBAO 3 - 1 SPORTING

No  rescaldo desta meia final resume-se na infeliz realidade do resultado final: o AT. Bilbao passou à final.
Porem, os merecedores desse prémio talvez não tenham sido os bascos.
Em Alvalade, o jogo teve duas vertentes importantes, o Bilbao marcou 1º e podia ter arrumado a questão logo de seguida.
O Sporting conseguiu dar a volta ao jogo e podia ter acabado por golear os bascos.
Um jogo com grande intensidade, rigor táctico , um Sporting muito superior bela noite europeia.


Em Bilbao, o jogo esteve do lado dos da casa.
Grande pressão, grande intensidade (já se esperava) isso atrapalhou um pouco o 'rigor' defensivo leonino, com pouca manobra para reagir.
O Bilbao ansiou pelo golo que lhe desse a vantagem e cedo marcou (17 min.).
Llorente soube deixar de bandeja (de peito) para o remate enrolado e de sorte de Susaeta, jogada  precedida de falta sobre Schaars.
Agigantou-se o ambiente e a equipa, o Sporting  agora tinha de fazer pela vida.Reagiu muito bem ao golo e começou a aparecer e a criar perigo.
Foi Pereirinha (perdida incrivel de cabeça), foi Polga (de cabeça num canto) sempre com Capel em evidência e alguns rasgos de Matias..
Foi Wolfswinkel que marcou, aproveitando uma sobra, rematou de longe para o empate.
Do outro lado era Llorente a fazer jogar o Bilbao, uma exibição de luxo (nada comparada à  sua em Alvalade) era o foco de perigo na area sportinguista. Jogava e fazia jogar.
Tanto que, mesmo no final do 1º tempo, voltou a oferecer o golo a Ibai, o 2-1 que levou os bascos em vantagem ao intervalo.
A eliminatória estava empatada, um golo iria desequilibrar para qualquer dos lados.
Sá Pinto tirou Matias (cansaço? lesão?) e colocou Carriço a trincar o meio campo descaindo Schaars à esquerda e avançando André Martins.
A pressão basca continuou e o Sporting foi aguentando, aguentando...quase não se podia chegar à frente.
O jogo foi quase de sentido único em direcção á baliza verde branca.
Duas no poste e uma defesa de Patrício, um sufoco esperado para quem recua demasido do terreno.
Insúa ainda mandou ao poste de livre, reanimando as possibilidades...
A saga basca continuou, e só parou perto do final.
Quando Llorente (podia ser outro?!!) antecipou-se ao defesa sportinguista e bateu Patrício com o poste na ajuda.
A poucos minutos do fim era quase impossivel a reacção leonina...
O Sporting honrou o futebol português e saíu de cabeça erguida da prova.





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