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segunda-feira, 21 de maio de 2012

FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL: A GRANDE BRIOSA!!!

ACADÉMICA 1 - 0 SPORTING
(marinho)

Chegar à final do  Jamor é uma epopeia.
É a epopeia mais desejada pelo clubes portugueses., pelo aquilo que representa, tanto pelo simbolismo como pela festa, a verdadeira festa do futebol nacional.

Quem verdadeiramente acreditaria neste resultado final?
Só os de Coimbra, esperança não faltava, mas a realidade das diferenças e dos favoritismos mostravam o  contrário.
Afinal enganaram-se os favoritos, e os sonhadores triunfaram, porque simplesmente fizeram por tornar o sonho realidade.
A  Académica ao marcar cedo (4 minutos), desequilibrou a cabeça aos leões, bloqueou-os.
Marinho apareceu sozinho a cabecear com êxito, pela direita e bateu Patrício.
O Sporting acusou o golo, nunca foi capaz de desenvolver ideias e soluções perante a grande organização defensiva academista.
A tranquilidade académica, uma vantagem tem destas coisas, libertou um jogo bonito e animado.
Toda a serenidade, mostrou que afinal quem fica nervoso por vezes são os 'colossos'.
O Sporting foi uma sombra, uma sombra muito escura, da alegria que vinha mostrando.
Faltou vontade, faltou alegria, faltou o crer.
Faltou porque simplesmente, estava esgotado, ou seja, estava todo do outro lado do campo.
O Sporting embarcou numa estranha apatia e só no final do 1º tempo chegou à baliza adversária.
Todos estariam incrédulos, com este Sporting, até mesmo a Académica que esperaria um Sporting mais pressionante e perigoso.
Haveriam sempre secretas esperanças que no 2º tempo, o Sporting mostra-se   maior animação.
Sá Pinto apostou em Ismailov, saindo Elias,a magia russa podia ser a chave mestra para abrir caminho à vitória.
Curiosamente, foi  a Académica de desfrutou de duas chances que aniquilavam os leões.
Edinho, isolado (em fora de jogo) não conseguiu enganar Patrício. De seguida, isolado na área, o mesmo Edinho conseguiu chutar contra si próprio, atrapalhando-se.
Um  sinal mais em apenas 5 minutos, que podia matar o jogo.
O Sporting foi acordando aos poucos,mas o coração era o seu fio condutor.
Wolfswinkel teve a chance de empatar, mas Ricardo anulou as duas investidas.
A cabeça não conseguia pensar para ultrapassar a bem estruturada Académica.
Os 'estudantes' faziam questão de acabar as jogadas a meio campo, matar os desejos cedo antes que se concretizassem.
Sá pinto volta a apostar na rapidez e na juventude de André santos, saiu Insúa, uma cabeça fresca podia tirar um coelho da cartola.
Ricardo começou a aparecer mais no jogo, a bola rondou mais a sua baliza, mas o Sporting mostrava níveis de ansiedade que não o deixava pensar.
Os 'estudantes',ao comando de Abdoulaye na defesa , iam sacudindo as meras investidas leoninas.
Adrien pensava o jogo da briosa e lá na frente era Marinho e Edinho a tentar surpreender.
Schaars descaiu na esquerda da defesa, e o miúdo Martins tomou a rédea Sportinguista.
O tempo ia passando, o Sporting decidiu apostar no resto que podia, Oneywu foi para frente para ajudar, depois de entrar Jeffren , Carrillo juntou-se a Wolfswinkel na frente.
Foi um chuveirinho desesperante, que a briosa sacudiu com estilo.
Estava escrito algures que 73 anos depois da taça inaugural, Coimbra voltava a ter outra.
O apito final só veio confirmar uma vitória da equipa mais serena, objectiva e de quem fez mais por merecer a taça.
Não é vergonha perder, vergonha é não querer ganhar quando é essa a obrigação duma equipa como o Sporting.





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