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sábado, 16 de novembro de 2013

PORTUGAL: MERGULHO NO BÁLTICO

PORTUGAL 1 - 0 SUÉCIA 
                                                      c.ronaldo       

O que dizer de um jogo de sentido único, com uns rasgos perigosos dos 'vikings' (muito escassos), de uma pressão quase constante à baliza sueca?
Portugal fez um bom jogo, anulou as iniciativas do adversário, faltou mais eficácia na finalização.
A Suécia jogou na expectativa, depois foi aos poucos tentando libertar-se da pressão lusitana, a jogar fora precauções e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Quem esperava um duelo Ronaldo-Ibra, enganou-se, porque só o português procurou mostrar  ser o melhor do mundo pode fazer a diferença. E fez, acabou por fazer, ao fim de tanta insistência, onde a ansiedade de fazer bem por vezes atrapalhou a trajectória da bola.
Portugal mostrou ser superior, mas insistiu demasiado em lances de bolas altas, cruzamentos que as 'torres' suecas  afastavam facilmente.
Portugal usava as alas como arma, J.Pereira e Coêntrão foram muito activos, ajudados pelo estratega Moutinho e o cautelista Meireles, deixando M.Veloso em missões mais defensivas.
Portugal, foi um todo, foi uma equipa, foi só uma vontade, como se fosse só um elemento a jogar contra a Suécia inteira.
Não lhe faltou, garra e determinação, um Portugal que à muito não aparecia, um Portugal que se caracteriza pela voluntariedade do seu povo e pelo desenrasque à última da hora.
Tivemos um 'uno' e Cristiano, que tudo fez na sua exacerbada vontade de marcar, de mostrar que resolve.
Quando Portugal marcou, tinha de ser Cristiano, que 'mergulhou' no báltico sueco, como peixe em água gelada, um cruzamento perfeito de M.Veloso, a que Cristiano correspondeu de cabeça...
Nos minutos restantes, Cristiano voltou de cabeça a 'quase' garantir o resultado mais justo, mas a bola beijou a barra, pelo amor ao jogo.
O resultado é escasso, é pouco para irem mais à vontade, mas ainda bem que assim é, porque somos relaxados demais quando a margem é muita. 
Assim, tem de estar mais atentos, e tentar marcar lá dará margem de manobra para gerir a eliminatória nos 90 minutos restantes.
Falta falar de Rui Patrício, que afastou o 'fantasma' da taça, 'in loco', a mostrar serviço nos momentos aflitivos.
Falta falar da Luz, do ambiente fantástico, da coreografia da bandeira nas bancadas, de tudo o que uma noite de futebol precisa, para apoiar a selecção e dos suecos, aquela mancha amarela no meio do verde vermelho.
Até breve, no frio báltico, que só o calor do sul da Europa derrete ...

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