BENFICA 2 - 1 GIL VICENTE
(markovic, lima) (viana)
Dois golos em dois minutos nos quatro que restavam, podia-se chamar de desespero, mas foi mais perserverância.
O Benfica voltou às origens, apresentou o 11 habitual do ano anterior, com a excepção de Cortez, na esquerda defensiva.
O jogo só deu Benfica, mas um Benfica por vezes tímido, por vezes destemido mas pouco esclarecido.
Alguma falta de sorte ou acerto na finalização, Lima foi exemplo, não aproveitando as descidas de Cortez (o melhor do 1º tempo) na esquerda ou de Gaitan.
Salvio pela direita, demorou demasiado a entrar no jogo e Maxi pouco fez o seu habitual papel de 'extremo'.
Matic geria, mas teve mais defensivo que o habitual e Enzo Perez demasiado chegado à frente, quase passou despercebido no jogo.
Nota quase 10 , para um livre de Gaítan ao poste e um remate de Lima por cima e de Salvio a beijar a malha lateral, foram as evidencias do primeiro período.
O Gil Vicente pouco assustou Artur, que serenamente assistiu ao jogo, só tendo tempo para uma saída em falso a um cruzamento que não deu em nada.
Pairava pouca confiança na Luz, numa tarde bonita de sol, mas a equipa não puxava pelo apoio e o apoio pouco puxava pela equipa.
Voltou a dança encarnada balanceada para a frente, mas o Gil Vicente opta por recuar demasiado e dificulta as opções benfiquistas.
Com a bola mas com menos espaço, o jogo encarnado foi enrolando demasiado, obrigando Enzo Perez a recuar e a dividir com Matic as iniciativas.
Jorge Jesus aposta na brigada sérvia, primeiro Markovic, minutos mais tarde em Djuricic e Sulejmani, mas Maxi estraga a aposta ao oferecer o golo à velocidade de Diogo Viana. Tentativa de atraso lenta e infeliz para Artur que o gilista aproveitou para bater o guardião por de baixo das pernas.
Um 0-1 inesperado, injusto (o Gil não passara do meio campo), mas ofertas são para aproveitar...
O Benfica continuou a insistir, mesmo derrubado pelo resultado em alta pressão e desespero e o Gil Vicente começou a aparecer, mais solto e de ar vitorioso, foi-se aproximando mais de Artur.
Começou o 'chuveirinho' do Benfica, tentado numa bola alta resultar, cruzamentos, cantos que a defesa gilista ia sacudindo.
Já no último suspiro, depois de anunciados os descontos, Djuricic descobre Markovic mais perto de ter sucesso, um passe na diagonal que só um toque de precisão faria golo.
Empate e no minuto mágico seguinte, Lima deixa a Luz ao rubro, incluindo Jorge Jesus, com um toque subtil de cabeça a centro perfeito de Sulejmani.
Caiu do céu esta vitória,numa luta entre Jesus e Deus (João de) abençoado foi o filho, livrando-se da cruxificação...
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