ZENIT 4 - 2 P. FERREIRA
danny 2, bukharov,arshavin manuel josé, carlão
Se o jogo de cada equipa fosse uma laranja, tínhamos muito sumo e muito caroço.
Os caroços seriam os erros do Paços Ferreira, o sumo era repartido pelas duas equipas.
O sumo do Paços, era a boa qualidade de jogo, mobilidade e circulação de bola, do Zenit a eficácia e a fantástica disponibilidade técnica.
Como um sumo demasiado doce enjoa ou azeda rápido, o Paços teve as duas vertentes em momentos diferentes do jogo.
Começou por falhar duas oportunidades, nos primeiros 3 minutos de jogo, depois foi um pouco distraído e o internacional português Danny aproveitou, rompendo a defesa pacense sem oposição.
O 1-0 ao intervalo deixava, apesar de tudo, uma boa imagem dos pacenses, dando luta...
Quando Danny resolveu bisar, poucos minutos após o recomeço,um belo chapéu, o sonho que já estava perdido, fez o Paços libertar-se, dar a ideia que haveria de querer marcar para não voltar a seco.
Esse atrevimento, resultou no terceiro golo russo, Bukharov apareceu sozinho a marcar de cabeça no centro da área.
O Paços reagiu bem, Manuel José logo de seguida reduziu, um remate desviante de longe enganando o guardião russo.
A selo nacional já estava no jogo, junto com um futebol consciente das dificuldades, mas bonito o Paços não baixou os braços, mesmo quando um penalti, marcado por Arshavin fez o 4-1.
A motivação não esmoreceu e o Paços teve bons momentos a dominar, a descontracção da eliminação certa, trouxe qualidade de jogo que foi premiada com mais um golo.
Um cruzamento na medida certa, para Carlão aparecer de cabeça a fazer um bonito golo.
Tudo espremido, a qualidade do Zenit era superior e inquestionável, mas o Paços Ferreira deixou uma boa imagem, a falta de experiência internacional desnivelou a favor dos russos.
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