MARÍTIMO 1 - 2 BENFICA
(rossi) (lima g.p; rossi p.b.)
Ficar à beira do sonho, logo no inicio do jogo, prejudica gravemente o futebol.
O Benfica a ganhar logo aos cinco minutos, um penalti marcado por Lima, por falta sobre ele mesmo, deixou o Benfica tão descansado que se esqueceu de jogar.
Um atitude de descompressão total, uma equipa apática, deixou-se andar pelo jogo sem preocupaçoes atacantes.
O Marítimo sentiu isso, mas a sua qualidade de jogo não superava este mau Benfica.
Só de livre directo, Márcio Rosário assustou Artur, a bola foi beijar o poste direito.
O jogo tornou-se chato, pastoso, parecia não haver crer dos dois lados, o Benfica porque a vantagem lhe agradava, o Marítimo porque as coisas não lhe saíam bem.
Só a parte final do primeiro tempo, deu alguma emoção ao jogo.
O Marítimo foi tentando explorar a inércia encarnada e conseguiu o empate, por Rossi.
Um cruzamento largo, passou toda a defesa benfiquista e Rossi apareceu sozinho a finalizar de cabeça.
Um empate justificava-se pelo pouco empenho benfiquista e um forcing final do Marítimo.
O resultado não satisfazia o Benfica, a atitude tinha de mudar ou corria o risco de perder pontos.
O Benfica logo deu mostras de querer vencer, um contra ataque de Lima, deixou Rodrigo isolado mas jogou ligeiramente ao lado.
Este era o sinal que o Benfica tinha de vencer.
Lima passou a ser o 'azarado' da noite, já que acertou na barra e no poste em poucos minutos.
Era uma questão de tempo, já que o Marítimo não controlava as mudanças de velocidade benfiquistas.
Quando as coisas estão dificeis, aparece sempre a 'estrelinha' desta vez disfarçada de auto golo.
Rossi tentou afastar um centro de Salvio e coloca a bola na própria baliza.
O golo caiu do céu, mas o Benfica trabalhou para o alcançar.
Jesus apostou em Carlos Martins para reter a bola e o Benfica foi aguentando até ao apito final.
Uma vitória importante, segundo Jesus, faltam 3 finais para o título.
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