P.FERREIRA 1-0 BENFICA
sérgio oliveira
Não aproveitar os deslizes dos outros rivais, por inercia ou falta de vontade é meio caminho para um jogo triste e derrota.
O Benfica teve tudo para sair feliz de Paços de Ferreira, mas alta confiança traiu quem se achou vencedor antes de jogar.
Foram cerca de 20 minutos, que o Benfica pareceu querer marcar e deixar margem para gerir o jogo depois.
Jonas o mais aplicado, teve oportunidades, mas a 'sorte' só chegou através de um penalti, mas que Lima fez questão de falhar, mandando a bola à barra.
Apartir dessa grande chance ,outra de Salvio, mandou ao poste mesmo ressaltando num defesa, o Benfica pareceu esmorecer.
O Paços de Ferreira sentiu a a 'fraqueza' encarnada, libertou-se do medo defensivo onde se tinha abrigado e aos poucos cresceu em campo.
Foi Cícero que assustou Júlio César, ao aparecer sozinho a rematar, atrapalhado por um colega, o guardião defendeu.
A primeira parte acabou equilibrada, o Benfica sentiu dificuldades perante uma bem organizada equipa pacense a defender e a atacar.
Esperava-se outra atitude encarnada, mas foi o Paços que tomou as rédeas do jogo, tentando assim encolher o Benfica.
Bola cá bola lá, o jogo pareceu mais animado, mas sem que uma das equipas fosse superior à outra.
Lima voltou a mandar ao ferro de cabeça, criou a melhor chance benfiquista.
O Paços crescia, acreditou na possibilidade de ter mais que um ponto, foi encostando um Benfica irreconhecível, mais amorfo, mais disparatado, onde Jonas dava notas de inconformismo.
Como quem não marca acaba por sofrer e por ironia do destino, Eliseu derruba Hurtado na área e dá a chance de vitória ao Paços através de um penalti.
Sérgio Oliveira não falhou, com o extra para jogar, a missão era aguentar os preciosos 3 pontos.
O Benfica não conseguiu livrar-se de uma derrota, perdendo a oportunidade de alargar vantagem para o rival Porto.
Anima-se o campeonato, mantém-se a curiosidade...
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