SPORTING 3-0 ESTORIL
adrien 2,slimani
Quem for ver as estatísticas do jogo, por vezes não sabe o quanto pode ser verdadeiro ou não.
Neste caso, a proximidade estatística revela o equilíbrio aparente, mas quem viu o jogo fica com a ideia que o Sporting foi muito superior, mas sem ser esmagador.
Quando os remates tem a diferença de 4 (38/34), a posse de bola (51/49) escassa, não percebe que Rui Patrício não fez uma defesa difícil, quiçá se fez alguma...
O Sporting depois do rebuliço semanal, mostrou ser e estar em grande em campo e alheou-se dos tumultos exteriores se calhar amenizados e apaziguados pela mensagem do seu presidente antes do jogo.
O jogo correu de feição aos leões. Entraram fortes,decididos, embalados pelo regressado Nani (uma força anímica extra), um Carrillo mais disponível e colectivo mesmo a defender, um meio campo mais elástico (William está bem melhor) e Adrien. A aposta em Mané como gazua e ligação do meio para a frente,criou alguns embaraços que falharam só no último passe.
Muito importante também a acção dos alas/laterais Cédric e Jefferson que muito contribuíram para estancar iniciativas estorilistas muito à frente,assim como para atacar com mais efícacia.
Daí surgiu o primeiro golo, Jefferson centrou na esquerda,Carrillo amorteceu de cabeça, a defesa não aliviou, Adrien surgiu para rematar, uma bomba sem defesa possível,na meia lua.
O Sporting soltou-se mais ainda e os lances foram surgindo, com tranquilidade e discernimento.
O Estoril não conseguia jogar,mérito da pressão sportinguista que roubava a bola rápido, não deixava os da linha pensar.
O Sporting deixava a ideia que nada o impedia de brilhar, bastava querer e estes leões queriam muito vencer.
No segundo tempo, voltou a vontade, mais ainda para garantir a vitória o mais cedo possivel e
de novo Jefferson, depois de receber um passe de Slimani na esquerda, serviu o mesmo na pequena área para empurrar para o 2-0.
Marco Silva trocou Mané por João Mário e garantiu um ataque mais sólido, um organizador pensante, mais cabeça e menos coração.
O Estoril limitou-se a rodar a bola, poucas investidas, as que os leões permitiam falsamente para a seguir sair em contra ataque em maioria.
A vantagem dava tranquilidade, Carrillo foi muito importante na frente, está um jogador mais colectivo e mais apurado quando individualiza as jogadas.
Assim já perto do final, uma troca de rota, dentro da área adversária, obrigou o defesa a pará-lo.
No respectivo penalti , Adrien bisou e acabou com o jogo, vincando uma vitória justa.
Nani, ainda foi expulso (2 amarelos) quase a pedido, ao atrasar demasiado a marcação de um canto.
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