BORDÉUS 2-3 BENFICA
(diabaté, jardel p.b,) (jardel, cardozo 2)
Saber que a vantagem mínima era perigosa (1-0 na Luz) fez com que o Benfica tivesse a atitude certa, tentar marcar.
A pressão inicial do Bordéus era natural, afinal tinham que virar a eliminatória a seu favor, então conseguiram assustar Artur rondando perto da sua área.
O Benfica suportou o balanço inicial francês e foi aos poucos foi equilibrando o jogo, tanto que, após um canto, Jardel subiu mais alto que o guardião francês e fez o 0-1 , pelos 30 minutos.
Uma vantagem preciosa, já que colocava um pé do Benfica na fase seguinte.
O Benfica tranquilizou-se e ficou por cima do jogo, já que o Bordéus acusou demasiado o golo.
Ir para o intervalo e voltar, a vencer, é uma bênção que o Benfica tinha de gerir.
Assim o fez, sem se pôr demasiado atrás, pressionando o mais à frente possível e tentando surpreender o avanço dos franceses.
Foi meia hora equilibrada, até que Diabaté aproveitou um deslize de Jardel, para se isolar e fazer o empate.
Só que o Benfica, não deixou, o Bordéus respirar.
O vinho importado do Paraguai,casta Cardozo, acabado de entrar, num passe de mágica, desfez o resultado a favor dos encarnados, 1-2 e garantiu a passagem.
O jogo não ficou acabado, ainda surgiram parte a parte, outras vontades para abrilhantar a noite europeia.
Foi já nos descontos, que em escassos minutos houve mais dois golos, um para cada lado.
Jardel fez uma auto golo, ao tentar desviar para canto num corte mais virtuoso, 2-2.
Mas como da melhor casta, vem um melhor vinho, Cardozo voltou a brilhar, ao fazer o 2-3, numa subtileza sublime como quem serve e degusta um belo vinho.
O Benfica garantiu a passagem aos quartos de final, porque não defendeu o escasso resultado e procurou inteligentemente marcar.
O Benfica encontrará os ingleses do Newcastle na próxima ronda.
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