Other words same feeling

domingo, 3 de março de 2013

UM CLÁSSICO AMENO(S)...

SPORTING 0 - 0 F C PORTO 

Clássico é sempre clássico, mesmo que as possiveis características dos clubes não sejam as normais.
O FC Porto está no comando, o Sporting a 30 pontos, mas fica sempre a espetativa do que um e outro pode fazer...
O FC Porto sabia que apesar da situação melindrosa que o Sporting atravessa o jogo estava longe de ser fácil. E não foi mesmo.
O Sporting teria de aguentar a pressão inicial e depois logo se veria o desenvolvimento do jogo.
Assim como os carros sem um motor forte não desenvolve, o FC Porto sentiu muito a falta do seu 'motor'.
Moutinho lesionado, fez muita falta, como estratega. obrigando Lucho a recuar e a desapoiar Jackson na frente, já que Defour (substituiu Moutinho) não tem caracteristicas de 'construtor'.
O Sporting optou por 2 trincos (Rinaldo e Eric Dier) para estancar o ímpedo inicial, deixando Adrien a 10 e Labyad em apoio a Wolfswinkel.

O marroquino teve o primeiro impulso de ataque e só foi parado por um empurrão apenaltado de Otamendi.
Na resposta, Jackson obrigou Patrício à primeira defesa da noite, um remate descaído pela direita.
O jogo foi se mostrando a medo, de um lado e do outro demasiadas cautelas e falta de esclarecimento no meio campo, espelhava falta de soluções. O assobiado Ismaylov, assumiu por vezes o jogo portista, mas voltava e revoltava à procura de apoio.
Os desequilibrios notavam-se, quando a falta de coordenação/ posição era evidente , mais do lado verde, Eric Dier demorou a perceber o lugar.
Foi assim que Defour criou perigo ao ter uma autoestrada aberta, perante hesitações defensivas, rematou para mais uma defesa apertada de Patrício.
O FC Porto optava por colocar directo a bola em Jackson (um lutador incansável) que fazia tremer a defensa leonina pela suas características imprevisiveis.
O Sporting, sem estratega, era Rinaudo ou o recuado Adrien que comandava os timidos ataques leoninos.
Quase sempre as soluções passavam, por tentativas de diagonais, que furassem as defesas.
Foi assim que Dier, descobriu Wolfswinkel, um passe fantástico, que o holandês na cara de Helton, não conseguiu marcar, a melhor oportunidade do jogo até ao intervalo.
Um 0-0 aceitável, quando se esperava mais F C Porto, com o Sporting a dar bem conta do 'problema'.

Não se viu um F C Porto mais ambicioso no regresso, o jogo pareceu pairar na busca de algum erro que proporciona-se uma oportunidade.
O Sporting pareceu mais convicto da possibilidade de vencer o jogo, corrigiu posições e Capel começou a aparecer melhor.
O FC Porto usava os livres, teve alguns, como fonte de perigo, mas os portistas desinspirados não acertava na baliza.
Vitor Pereira apostou em James (saíu Ismailov) , Jesualdo respondeu com o jovem Bruma ( saíu Labyad)
Os resultados das trocas deram mais velocidade ao jogo, aos poucos uma e outra baliza era incomodada.
O FC Porto parecia dominar (mais posse de bola), o Sporting parecia querer ganhar...
Os portistas usavam os laterais (muito ofensivos) para ter vantagem numérica, Danilo e Alex Sandro a aparecer com frequência a desequilibrar.
Vitor Pereira aposta na velocidade de Atsu, Jesualdo responde com Carrillo.
Bruma tem nos pés o 1-0 mas o remate desvia ligeiramente em Fernando para canto.
Quando o Sporting parecia estar a mostrar-se, Rojo faz falta e leva o 2º amarelo. A expulsão, condicionou os leões, obrigando Capel a saír por troca de Fokobo, jovem central.
Do livre nada resulta, o FC Porto não aproveita a vantagem numérica, só um lance de Atsu pela esquerda, cria um remate que Patrício , mais uma vez defende.
O Sporting consegue dar a ideia que não tem menos em campo, está sempre à espreita de aproveitar o avanço portista.
Wolfswinkel, podia ser o herói da noite, mas repetiu a proeza de isoladissimo, não conseguir enganar Helton  perto do final.
Um toque a mais ou jeito a menos, Wolfswinkel deixou que Helton fosse atrapalhadamente mais rápido e sortudo, desfazendo a hipotse de um golo quase evidente.

O jogo terminou com a expulsão de Jesualdo, já Oceano (o adjunto) teria sido expulso, por certo palavras ao arbitro auxiliar...

Foi um clássico ameno, onde as grandes oportunidades foram  do Sporting, onde ao FC Porto faltou o 'motor' e maior ambição para quem quer ser campeão.










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