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sábado, 23 de março de 2013

SELECÇÃO: ISRAEL, IS....REAL!!!

ISRAEL 3 - 3 PORTUGAL
(hemed, basat,goshen)       (b. alves,postiga, coentrão)

Haverá uma diferença grande entre estas selecções. O ranking só mostra a diferença pelos resultados, (Portugal 7º / Israel 74º ).
Em campo essa diferença devia ser abismal, não foi o caso.
Israel ganhou em vontade e eficácia, Portugal ganhou em falta dela.
Mesmo a ganhar tão cedo, Bruno Alves marcou de cabeça, após um canto, não soube prolongar e aumentar a contagem e fazer um jogo tranquilo.
Israel sentiu apoio do público e conseguiu reduzir, Hemed à meia volta e dentro da área empatou a partida para espanto nacional.
Portugal sentiu o golo, já que jogo não corria bem a nível futebolístico, mentalmente perturbou ainda mais.
O  tornou-se tão indefinido que doía de ver, passes falhados, falta de controle e nem Ronaldo dava um ar da sua graça.
A insegurança era tal que Israel aproveitou um mau passe de Coentão e em dois toques estava Basat em frente a Patrício a fuzilar e fazer o 2-1.
O estádio ficou ao rubro pela surpresa, uma eficácia letal para Portugal.
Tudo tinha de mudar na 2ª parte, Portugal não podia ficar para trás...
Algumas alterações de Paulo Bento, veio melhorar o jogo luso. Entrou Vieirinha e C.Martins , saiu Varela e M. Veloso.
Como Moutinho parecia condicionado, estava longe da sua habitual prestação, C. Martins assumiu o jogo e veio dar mais esclarecimento ao meio campo.
Só que a ganhar, Israel manteve a postura, uma vitória perante Portugal era um grande passo e uma surpresa.
As 'estrelas' israelitas sentiram uma força extra e aproveitaram mais um erro nacional para fazer o 3-1.
Uma hesitação de Patrício, ficou a meio caminho e a permissão de Bruno Alves (não saltou) a Goshen cabecear num canto para o golo.
Um resultado inacreditável, só para quem não via a vontade e acerto de uns e a displicência de outros.
Agora restava a Portugal, dar tudo para conseguir algo. Paulo Bento apostou em Hugo Almeida e retirou B. Alves. O nervoso, fez amarelar Martins e Ronaldo por protestos mais exuberantes...
Ronaldo conseguiu furar a marcação cerrada israelita e serviu com êxito Postiga que só empurrou para o golo.
Renovou a esperança pelo menos no empate, os israelitas tremeram e recuaram.
Encostados às cordas, Israel lutou até ao fatídico minuto, que num cruzamento, Hugo Almeida chegou primeiro que o guardião adversário, a bola sobrou para um alívio defensivo que esbarrou na perna de Coentrão e foi para golo.
Um empate mesmo precioso à beira do fim, um ponto ganho, com a sensação de estranha de dois completamente perdidos por Israel.
A próxima missão é em Baku, perante o Azerbaijão, mas sem Ronaldo, será que é desta que acaba a mala pata?


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