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quinta-feira, 1 de maio de 2014

CHAMPIONS: UM CHEIRO ESPANHOL...

CHELSEA 1 -3 ATL. MADRID
torres                  adrián, d.costa (pen),arda

Quando se tem todas as possibilidades de 'em casa' resolver a eliminatória, de estar a vencer e não conseguir....
O Chelsea teve o pássaro na mão, mas deixou-o voar, tudo graças a um Atlético Madrid que soube, dedo a dedo, libertar o pássaro rumo a Lisboa.
Os espanhoís sabiam que com um golo, obrigavam o Chelsea a ter de marcar dois, jogaram com a tranquilidade necessária e mesmo a perder nunca se mostraram desesperados.
O Chelsea nunca funcionou como equipa, viveu da pouca inspiração de Hazard e de alguns rasgos individuais de Torres.
Quando marcou, manteve uma postura mais defensiva, controlando o Atlético que se foi libertando aos poucos e foi brindado com o empate a finalizar a primeira metade do jogo.
Em vantagem, o Atlético esperou a reacção do Chelsea, mas os ingleses continuaram a não funcionar como equipa, não havia estratégia, ideias, de como chegar à baliza colchonera.
Quando o Atlético fez o 1-2, de penalti, falta de Eto'o sobre Diego Costa, que Diego marcou, a final de Lisboa estava mesmo ali tão perto...
Sentiu-se que o Chelsea já não teria capacidade de dar a volta ao jogo, mesmo com meia hora para jogar.
O Atlético começou a pegar mais na bola, a mantê-la, a rodá-la, a funcionar como um todo, uma equipa que soube ler melhor as inercias  e a pouca capacidade do adversário.
O Chelsea foi esforçado, mas parecia que mente e corpo nunca entraram em connecção, nunca foram a simbiose perfeita para que tudo desse certo.
O Atlético descontraiu-se e com naturalidade fez o 1-3, tirou bilhete definitivo para a presença na Luz, um golo,uma jogada que confirma a união, um querer, uma determinação.
O Atlético Madrid é o justo finalista, uma época brilhante, segue na frente da Liga espanhola, e agora tem a possibilidade de 40 anos depois voltar a uma final da Champions. 




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