Other words same feeling

sábado, 24 de maio de 2014

REAL MADRID CAMPEÃO EUROPEU!!!!!!!!!!!!

REAL MADRID 4-1(após prolong.) ATLÉTICO MADRID
ramos,bale,marcelo,ronaldo(pen.)                                                           godín


REAL MADRID: Casillas,Carvajal,Varane,Ramos,Khedira,Modric,Di Maria,Bale,Benzema,Ronaldo
ATL.MADRID: Courtois,Juanfran,Miranda,Godín,Filipe Luis, Raul Garcia,Tiago,Gabi, Koke, Diego Costa,Villa.
Jogaram ainda: morata,marcelo,isco /adrian,sosa,alderwerelder

Lisboa, Estádio da Luz

Lisboa , foi a capital de Espanha.
Milhares de espanhóis invadiram a cidade, instalando-se nas mais variadas praças, avenidas, ruas, ruelas, travessas. Três focos de ajuntamento, no estádio, Rossio (apoio ao Real), Parque Eduardo VII (apoio ao Atlético).
O som do castelhano zurzia pela cidad, com muito portunhol à mistura, para que o entendimento fosse quase perfeito.
No Estádio é que estava a festa, a principal, as outras eram as festas del puevo...
O amor ao futebol, fez milhares de espanhóis, fazerem no minímo 700 km para estarem ali no ambiente da festa, já que no estádio só 75 mil lá cabiam. Uma loucura....saudável, para bem do turismo de Lisboa.

O jogo? Pois o jogo, a razão disto tudo, a final da Champions League, a grande final Castelhana.
Começar sem alguns dos protagonistas esperados, de um e de outro lado, foi o primeiro impacto do jogo.
O Real, sem Pepe, porque Alonso já se sabia, e Ronaldo limitado, o Atlético sem Arda, Diego Costa limitadissímo (saiu aos 9 minutos).

O que viu foi um jogo demasiado cauteloso, afinal era uma final, o Atlético dentro das suas características mais defensivas, o Real com o propósito de procurar o golo o mais cedo possível.
Fora Bale o mais perigoso, do pouco que o Real teve antes do golo do Atlético aos 36 minutos.
Uma saída em falso de Casillas, Godín saltou mais alto e de cabeça que Khedira e marcou, por cima do esforçado guardião que ainda tentou recuperar a bola.
A vencer, o Atlético teve mais cinco minutos a dominar e quase fez o segundo, mas o Real era quem mais procurava o golo, mesmo sem ter tido oportunidades flagrantes.
Di Maria, era o mais inconformado, o mais ágil, a gazua, na falta de Bale, Benzema (o inerte) e do limitado Ronaldo.
A vencer ao intervalo, o Atlético deixou a ideia que o colectivo é muito forte e aguentar a vantagem talvez fosse o mais indicado (dada a ineficácia do Real), mas marcar seria o ideal para descansar.
No segundo tempo, o Real agigantou-se, veio mais voluntarioso, mas só Di Maria mantinha a dinâmica inicial, Modric o estratega, tinha sempre um colchonero à perna, assim como quase todos os do Real.
O Atlético sabia defender, não dar espaços era a o mais certo, para não haver surpresas.
Enquanto as forças dessem, haveria de ser assim, espreitando a baliza de Casillas ao longe.
O Real dominava, ou seja tinha a bola, mas não criava perigo, os livres de Ronaldo não saiam bem, só um obrigou Courtois a boa defesa. 
O desespero  e o tempo a correr não ajudavam e só o limite das forças do Atlético poderia fazer a diferença, ou um milagre...
Minuto 92/93 , o milagre aconteceu, Sérgio Ramos saltou mais alto que a defesa colchonera, marcou de cabeça e deixou  a maioria dos madrilistas em delírio. Um a um, prolongamento...sem antes que o Atlético tenta-se a última golpada, nos minutos restantes.
O Atlético já estava a dar mostras do limite das suas forças e sem mais trocas possíveis, seria difícil aguentar mais a força do balão de oxigénio que o golo de Ramos deu à sua equipa.
O Real foi pressionando, sempre Di Maria e dele saiu o 2-1, uma jogada incrível pela esquerda, a sua esquerda, um remate que Courtois evitou entrar directo, ressaltou alto ao segundo poste e Bale confirmou o acompanhamento, de cabeça enfiou a bola na baliza colchonera.
Era já a segunda metade do prolongamento, muito resistiu o Atlético, uma equipa com uma força colectiva enorme, com um meio campo trabalhador e solidário, entre Tiago, Gabi e Koke, uma união incrível...
Todos os homens tem um limite, e o Atl´tico passou para além do limite,como hérois que em busca de um título se batem para além das suas forças.
Por isso, Marcelo fez o terceiro, porque já não tinha ninguém para enfrentá-lo, porque passou mais rápido sem pedir licença e só Courtois, ainda defendeu, mas não evitou que o remate beijasse as redes.
Ainda houve tempo para o melhor do mundo deixar a sua marca. Um castigo demasiado pesado para o Atlético, um 4-1 que só faz diferença pelo excesso de golos.
Ronaldo marcou, de penalti, a castigar falta sobre si, fechou a época com chave de ouro, o melhor do mundo e campeão europeu, melhor marcador da Champions (17 golos!!!), fez um jogo limitado sem arriscar com o medo de não se poder mostrar no Mundial do Brasil.
O Real Madrid é campeão europeu, la décima, como era desejada à muito, como símbolo, como meta, como horizonte, que foi atingida e outras metas virão porque no futebol a meta seguinte é o objectivo.




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