Óbidos,a vila talismã, conquistada aos mouros em 1148, tem sido o quartel general da selecção antes das competições importantes. A selecção pode desfrutar do conforto e privacidade, condições desportivas únicas.
Em comemoração dos 100 anos da FPF e dos 75 anos do Estádio Nacional, a selecção disputou pelas 19.30, no Jamor um jogo de preparação contra a Grécia, o último em terras lusitanas antes da partida para os Estado Unidos, onde continuará o estágio.
Um jogo que também homenageou Eusébio e Mário Coluna,desaparecidos recentemente, duas fotos gigantes ocuparam parte das bancadas nos topos.
PORTUGAL 0 - 0 GRÉCIA
Além dos aniversários, o jogo serviu para mostrar em acção o plantel seleccionado, os 23, dos quais, alguns quiçá por limitações fisícas ou poupanças não jogaram, tais como: os 3 campeões europeus- Coentrão,Pepe,Ronaldo-Moutinho, Rui Patrício,Meireles.
Dos outros se fez a história do jogo, dum jogo que não entusiasmou, os presentes,nem os que assistiram pela TV.
Um jogo, contra as estátuas gregas, uma selecção imóvel, uma selecção estanque, que joga para defender, pouco se aventura na frente, muito táctica pouco técnica.
Portugal, fez renascer, Nani,o português mais atrevido, com vontade de justificar a chamada dissipando dúvidas...
Portugal, mostrou alternativas, num 4-4-2, pouco habitual, com Miguel Veloso e William no meio, Varela e Nani nas laterais, Éder e Postiga na frente. Na defesa a opção foi J.Pereira, B. Alves, R. Costa e A. Almeida, que se saiu bem, sem problemas de maior.
Mesmo com mais posse de bola, algo faltou na engrenagem, o jogo pareceu pouco fluído, onde prevaleceu o lado direito,com J.Pereira e Nani mais em evidência.
Dos gregos, pouco se via, o jogo era mais directo para Samaras tentar fazer alguma coisa.
Um jogo com poucas oportunidades, pouca história para contar, um jogo que serviu pelo ambiente de festa e despedida, uma selecção que pouco entusiasma e mobiliza as massas.
Foi uma montra, sem a estrela em campo, sem Ronaldo, uma estrela presente, mas no banco, no descanso, poupando assim a nossas possíveis esperanças de ver ainda a arte em jogo lá pelo Brasil.
Dos Gregos, são 10 anos de estátuas jogadoras, que Fernando Santos, o mister 'grego', fez mais móveis, deu-lhes um ar de futebol latino, onde ainda as estrelas são os veteranos Katsuranis e Karagunis.
Portugal, se é isto, pouco se acredita, mas se Portugal for a alma, aquele espírito aventureiro, que dá tudo até ao ultimo minuto, ficamos com uma esperançazita que algo pode acontecer...
Uma observação ao equipamento nacional: Não gosto de ver uns pijamas andantes, umas zebras vinícolas rodando em campo....opiniões...
FORÇA PORTUGAL!!
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